Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
INCORPORAÇÃO DA TELESSAÚDE POR ENFERMEIROS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Relatoria:
Rafael Mendonça Fonseca
Autores:
- HUDSON MILLER MOREIRA PINHEIRO
- SÂMIA AMÉLIA MENDES SILVA
- WEMERSON MATHEUS MATOS SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Desde o final do ano de 2019, o mundo enfrenta uma crise sanitária e humanitária após a descoberta de um novo vírus. Esse vírus é uma variação de um coronavírus preexistente, denominado novo coronavírus (SARS-CoV-2) que causa uma doença com manifestações predominantemente respiratórias. A Atenção Primária à Saúde (APS), caracterizada como primeiro nível de cuidado, ficou responsável pelos atendimentos aos casos leves da doença e o primeiro atendimento aos casos graves, com estabilização do quadro e encaminhamento para o setor secundário e/ou terciário, e neste contexto, o enfermeiro exerce o cuidado profissional científico aos usuários com sintomas clínicos de COVID-19. A Telessaúde é o uso das modernas tecnologias da informação e comunicação para atividades à distância relacionadas à saúde em seus diversos níveis (primário, secundário e terciário). OBJETIVO: Relatar as experiências dos enfermeiros da Atenção Primária à Saúde no atendimento a pacientes através do Telessaúde. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência da pesquisa “Práticas de enfermagem e autonomia profissional na Atenção Primária à Saúde em uma cidade da Baixada Maranhense” realizada com 15 enfermeiros no segundo semestre de 2021 utilizando questionário semiestruturado com gravação em áudio. RESULTADO: Observou-se nos relatos dos enfermeiros da APS, que muitos utilizaram instrumentos tecnológicos como o aparelho celular para o contato seguro com os pacientes durante a pandemia de COVID-19. O contato via celular com os pacientes era utilizado especificamente para monitoramento dos casos de COVID-19 e acompanhamento de grupos de risco e prioritários como idosos e gestantes. No entanto, a indisponibilidade do acesso à internet nas unidades de saúde, visto a deficiência de sinal telefônico principalmente na zona rural, bem como ausência do aparelho celular e número próprio disponível para a equipe, foram relatados como dificuldades enfrentadas pelos profissionais. CONCLUSÃO: A utilização de ferramentas digitais para manutenção do vínculo seguro com os pacientes atendidos pelos enfermeiros durante e pós-pandemia é uma necessidade, ressalta-se que a Telenfermagem já é uma realidade e é regulamentada pela Resolução do Conselho Federal de Enfermagem n° 634/2020, no entanto é necessário um investimento tecnológico por parte dos gestores, pois tal tecnologia possibilita agilidade, segurança e conforto para os pacientes e enfermeiros.