Anais - 24º CBCENF
Resumo
Título:
SEGUIMENTO DO RECÉM-NASCIDO COM SÍFILIS CONGÊNITA: CONHECER PARA MELHOR CUIDAR - RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Francisca Ruth Teixeira Martins
Autores:
- Maria Cleene Pereira de Sousa Lira
- Marta Maria Soares Herculano
- Karla de Abreu Peixoto Moreira
- Flávia Magalhães Mesquita Castelo
- Raimunda Magalhães da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sífilis em gestante é uma doença evitável e de fácil diagnóstico, porém, ainda é considerada um importante problema de saúde pública devido à alta transmissibilidade e frequência, o que leva a complicações graves. A sífilis congênita é uma doença transmitida ao feto pela mãe infectada não tratada ou inadequadamente tratada, por meio da circulação transplacentária. OBJETIVO: Relatar a experiência de enfermeiras obstetras acerca da capacitação dirigidas aos profissionais de enfermagem, no atendimento a recém-nascidos expostos à sífilis congênita. MÉTODOLOGIA: Relato de experiência, realizado em junho de 2022, por ocasião da semana do bebê em uma maternidade de referência em alto risco obstétrico em Fortaleza. Participaram da estratégia seis profissionais de enfermagem. Na ocasião foi elaborado uma aula expositiva com os aspectos associados a sífilis congênita, envolvendo: transmissão, diagnóstico, tratamento e seguimento terapêutico do recém-nascido. Utilizou-se ainda uma dinâmica interativa dirigida às participantes da atividade. As principais temáticas abordadas foram: situações problemas que dificultam o tratamento e acompanhamento adequado do recém-nascido, conhecimento do fluxo assistencial e tratamento adequado. Na ocasião, foi construído uma roda de conversa com perguntas e discussões participativas acerca das temáticas. RESULTADOS: Os profissionais participantes demonstraram interesse no aprendizado ao cuidado aos recém-nascidos expostos a sífilis. Percebeu-se ainda a atenção e motivação em conhecer o fluxo de atendimento para um cuidado integral, que ameaça a saúde da criança acometida pela infecção. As principais dúvidas demonstradas pelas participantes, foram acerca do tratamento da mãe com sífilis, e sobre o intervalo das doses terapêuticas. Houve ainda o compartilhamento de experiências e informações para melhorar a assistência entre os profissionais, contribuindo para uma assistência de qualidade baseadas em evidências sólidas. CONCLUSÃO: Essa experiência contribuiu para construir e nutrir relações interpessoais entre a equipe de profissionais das unidades que prestam assistência aos recém-nascidos. Favoreceu a discussão da uniformidade acerca das condutas assistenciais, evitando desse modo a ambiguidade e ou ruídos de informações ou condutas controversas.