Introdução: Ter uma estomia, institui a necessidade de mudanças e adaptações. Através da educação em saúde, é possível orientar, melhorar comportamentos, estimular autonomia e o autocuidado de forma a auxiliar na reabilitação destas pessoas. Objetivos: Identificar quais evidências científicas sobre as estratégias utilizadas durante a educação em saúde para pessoas com estomia. Metodologia: revisão integrativa realizada na BVS, Portal de periódicos CAPES, SciELO e PubMed, com os Descritores DeCS/Mesh: “Estomia/Ostomy”, “Educação em saúde/Health Education” e não controlado “ostomia”. Os critérios de inclusão foram os artigos em português, inglês e espanhol, disponíveis na íntegra, produzidos no período de 2017 a 2022 e que responderam à questão norteadora: Quais são as evidências científicas sobre estratégias utilizadas durante a educação em saúde para pessoas com estomia? Como critério de exclusão: revisões de literatura, resumo de congresso, livros, editorial, tese e estudos de caso. Resultados: Foram selecionados nove estudos, em português e inglês, a maioria quantitativos, sendo três estudos publicados em 2020, dois em 2019, em 2018 e em 2017; quatro estudos com nível de evidência V, quatro com nível IV e um com nível II. Dentre as estratégias de educação em saúde, destacamos o uso de cartilhas, comunicação oral, aplicativo e recursos audiovisuais. Conclusão: As estratégias utilizadas foram a comunicação oral, recursos tecnológicos virtuais como cartilhas, aplicativos e vídeos. Os materiais elaborados e analisados abordaram as principais medidas para o autocuidado, incluindo orientações sobre os cuidados com o equipamento coletor, com a estomia e pele periestoma, bem como a prevenção de complicações. Além disso, destacam sobre a importância de orientar a pessoa com estomia, com a inclusão dos familiares e as orientações devem ir além das técnicas, mas abordar aspectos físicos, psicológicos e sociais que vão desde o período pré operatório. Descritores: Enfermagem; Educação em saúde; Estomia.