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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
USO RACIONAL DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL POR PROFISSIONAIS DE SAÚDE FRENTE A COVID-19
Relatoria:
ELÂNE EMMANUELE CARVALHO FONSÊCA
Autores:
  • Fabiana Costa da Silva
  • Simone Santos Ferreira
  • Ada Macedo Montengro
  • Alessandra Carvalhal Santos de Souza
  • Juliana Marques Dourado Viena
Modalidade:
Pôster
Área:
Dimensão ético política nas práticas profissionais
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Organização Mundial de Saúde declarou em janeiro de 2020 a doença corona vírus (COVID-19) como uma emergência de saúde pública de importância internacional. Entre os mais propensos a contrair o vírus estão os profissionais de saúde, faz-se necessário o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S) para proteção da saúde desses trabalhadores. OBJETIVO: Identificar as principais recomendações do uso racional de EPI’s frente a pandemia de COVID-19 e as dificuldades. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa de literatura, com análise e síntese de forma sistematizada, entre janeiro a março de 2022, na qual todas as etapas recomendadas foram realizadas para elaboração dessa revisão. As bases de dados utilizadas foram a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e Pubmed. Selecionou-se artigos publicados em Português e Espanhol, nos últimos 5 anos. As palavras chaves em consonância com os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): Equipamentos de Proteção individual, COVID-19, Riscos Ocupacionais. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Na presente revisão foram analisados cinco artigos que se adequaram aos critérios de inclusão. Os resultados obtidos apontam que as principais recomendações para o uso racional de EPI’s orientam os envolvidas no gerenciamento e distribuição sobre situações em que o uso é adequado. Locais de assistência a saúde os EPI’s recomendados incluem luvas, máscaras cirúrgicas, óculos de proteção ou proteção facial e botas cirúrgicas. para procedimentos específicos, respiradores (N95 ou PFF2), aventais. As principais dificuldades apontadas na proteção dos trabalhadores de saúde estão equívocos na desparamentação, despreparo no manejo adequado dos EPI’s levando a falsa proteção ou desperdício. Ao desabastecimento de EPI’s, a China sendo o epicentro do vírus e principal exportador de EPI’s, teve a produção comprometida. Apontou-se a problemática das divergências de informações científicas e autoridades políticas, desinformação levou a população ao pânico com estocagem de produtos de forma descontrolada, agravando o desabastecimento. CONCLUSÃO: O uso racional de EPI’s é de fundamental importância, pois minimiza a falta. É de responsabilidade do empregador garantir aos trabalhadores acesso aos EPI’s.Cabe as instituições de saúde os treinamentos das técnicas de paramentação e desparamentação, e sobre o descarte correto. É necessário o esclarecimento da população que diante da crise de EPI´s, devem ser priorizados os profissionais de saúde.