INTRODUÇÃO: A saúde mental é uma área de pesquisa e atuação que está se ampliando e aos poucos conquistando a devida relevância. Visto que, as concepções sobre doença mental transpuseram por transformações significativas em períodos e espaços diferentes. No Brasil, esse movimento foi marcado pela Reforma Psiquiátrica, a qual veio com o intuito de substituir instituições asilares psiquiatrias para serviços abertos. Nessa perspectiva, os Serviços Residências Terapêuticos (SRT) e os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) passam a exercer o papel desafiador de atender a essa população em serviços abertos e interligados com os demais pontos da rede de serviços que assegura direitos e proteção as pessoas com transtornos mentais, extinguindo a conformação manicomial e colocando em prática métodos como, a desinstitucionalização com vistas para a promoção da autonomia e reinserção na sociedade, prezando pelo trabalho em equipe multidisciplinar .OBJETIVO: Relatar as experiências e vivências de acadêmicas do curso de enfermagem durante as atividades práticas supervisionadas em um CAPS III, no município de Cascavel/PR. MÉTODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem qualitativa do tipo relato de experiência referente as vivências de acadêmicas do curso de enfermagem durante as atividades práticas supervisionadas em um CAPS III, sobre o contato com a organização da unidade, participação das atividades e diálogo com os pacientes. RESULTADOS: O CAPS III conta como uma equipe multiprofissional e dentre estes podemos citar o terapeuta ocupacional, o educador físico, o psicólogo, o enfermeiro e o técnico de enfermagem. Cada profissional, dentro de suas competências técnicas, desenvolve oficinas terapêuticas com o objetivo de proporcionar o envolvimento dos pacientes além de estimular a criatividade, habilidades manuais, autoconhecimento, defesa pessoal, confiança e autonomia, dentre as oficinas podemos mencionar o artesanato, terapia integrativa, teatro, música e informática. CONCLUSÃO: Vivenciar e ter o contato próximo com novas abordagens terapêuticas, as quais considera o paciente na sua integralidade, para além da terapia medicamentosa é uma oportunidade ímpar. Considerando que a saúde mental é uma especialidade com ampla capacidade de aprimoramento e inovações é importante que mais estudos sejam realizados e que os novos avanços de práticas assistências sejam implementadas, considerando cada vez mais o paciente na sua integralidade.