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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: O USO DE CARTILHA NO CONTEXTO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Relatoria:
Lidenberg Costa de Sousa
Autores:
  • Amanda Sales Silva
  • Antônia Cleuce Gomes de Lima
  • Carlos Alberto Cavalcante de Lima
  • Cristian Carla Moreira Ferreira
  • Maria da Conceição dos Santos Oliveira Cunha
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Tecnologias e comunicação na formação de enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é o termo utilizado para os diferentes transtornos neurocomportamentais infantil, este termo foi instaurado recentemente para compor todas as suas subdivisões. O TEA apresenta sintomas em áreas como do desenvolvimento, classificado como: déficits de habilidades sociais, déficits de habilidades comunicativas (verbais/ não verbais) e a manifestação de comportamentos, interesses e/ou atividades restritos, repetitivos e estereotipados. O TEA é uma síndrome presente desde o nascimento e se manifesta invariavelmente antes dos trinta meses de idade, por isso, a Organização Mundial de Saúde configuro-o como sendo caso de saúde pública no mundo. Objetivo: Reportar a importância da criação de uma cartilha utilizado para explicar acerca do transtorno do espectro autista, no contexto de educação em saúde. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência. A cartilha foi produzida na disciplina de Didática aplicada a Enfermagem, no IV semestre do curso de Enfermagem, ofertada pela Faculdade Princesa do Oeste, na perspectiva de um material educativo, no mês de abril de 2022, no município de Crateús - Ce. Resultados: Foi confeccionada uma cartilha com o total de 10 páginas. Esta ferramenta, que encaixa-se como uma tecnologia leve-dura, pode ser utilizada em Educação em Saúde. Na cartilha foi abordado sobre os direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, a prática de atividades fáceis e simples, que ajudam no desenvolvimento motor e cognitivo da criança. As informações presentes podem ser praticadas no cenário de consulta de pré-natal e puericultura com intuito de esclarecer as pessoas sobre o TEA. Conclusão: O desenvolvimento de um material educativo deve ultrapassar a escrita de ideias resumidas em um papel e entrega ao paciente. É preciso divulgar para a população e envolver profissionais experientes na elaboração de material didático de alta qualidade. O papel da família nesse processo é muito importante para o tratamento da criança no espectro, especialmente, em conjunto com os profissionais que ajudam seus filhos. Porém, estabelecer um diálogo positivo como ajudar a entender melhor o que acontece com a criança e saber como lidar com sintomas, e o que esperar de dificuldades durante o tratamento e adaptações em sua rotina familiar é fundamental para todos. Torna-se essencial um cuidado singular para crianças com TEA em vários ângulos, tanto ambientais, físico, psicológico e sociais.