Introdução: A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, possui alto potencial infectocontagioso. Desse modo, buscando reduzir o contágio, o Ministério da Saúde orientou algumas medidas de prevenção e controle como o uso de máscaras de proteção, distanciamento social, etiqueta respiratória, higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel a 70%, e o esquema vacinal completo. Objetivos: Descrever a experiência extensionista oriunda de uma ação de educação em saúde voltada a COVID-19. Metodologia: Relato de experiência de uma ação do projeto de extensão intitulado: Desmistificando a COVID-19: Educação em Saúde na Orla, realizada por 5 discentes do curso de Bacharelado em Enfermagem de uma instituição de Olinda-PE, no mês de maio de 2022. Para a ação de educação em saúde, foi utilizado como material de apoio um banner, confeccionado pelas estudantes, contendo as seguintes informações: “O que é a COVID-19?”, “Onde surgiu?” “Como prevenir?” e “Como diagnosticar?”. Logo após uma breve explanação, foi efetuada a dinâmica “Verdade ou Fake News”. Nesta foi entregue aos participantes uma placa contendo em uma face “Verdade” e na outra face “Fake News”. Em seguida, foi sorteada uma afirmativa, cabendo aos voluntários escolher entre uma face ou outra da placa, posteriormente as extensionistas sanaram as dúvidas dos participantes. Resultados: Durante esta ação foi possível perceber que os maiores desafios encontrados foram a falta de entendimento sobre a importância da completa imunização com todas as doses disponíveis para os respectivos grupos. Após a realização da dinâmica foi perceptível que as pessoas se sentiam mais confortáveis em conversar sobre as falsas notícias que circulavam pela internet, como: “a vacina altera o DNA”, “Não uso máscara pois preciso testar a vacina”, etc. Conclusão: Embora constitua um desafio a realização de práticas de educação em saúde sobre a COVID-19 é essencial para que informações corretas sobre diversos aspectos da doença sejam compartilhadas com a sociedade, principalmente através de ferramentas educacionais e metodologias ativas que possam contribuir para fixação do conteúdo exposto. Desse modo, as ações extensionistas contribuem não apenas para a redução de casos da doença, mas também para o fortalecimento de uma política sanitária de saúde, possibilitando junto a prática das demais medidas de prevenção um ambiente mais seguro para todos.