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Anais - 24º CBCENF

Resumo

Título:
CONSTRUÇÃO DE PROTOCOLO CLÍNICO PARA A ASSISTÊNCIA À SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Relatoria:
Moziane Mendonça de Araújo
Autores:
  • Maria Naiane Rolim Nascimento
  • Samaronny Dias de Amorim
  • Ana Lorena Brito Cruz
  • Ana Luiza Almeida de Lima
  • Cristiana Brasil de Almeida Rebouças
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação das práticas de cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: As doenças cardiovasculares são as primeiras causas de morte no Brasil e no mundo, gerando impacto no sistema de saúde. Dentre essas, a síndrome coronariana aguda ganha destaque com cerca de 100.000 óbitos por ano. Sabe-se que metade dos pacientes atendidos por dor torácica, recebe alta sem a identificação correta da causa. O rápido e adequado atendimento, identificação e intervenção são primordiais para a recuperação do paciente. Objetivo: Construir protocolo clínico direcionado ao atendimento inicial do enfermeiro ao paciente acometido por síndrome coronariana aguda. Método: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, acerca da construção de um protocolo assistencial para o atendimento inicial ao paciente acometido por síndrome coronariana aguda em unidades de urgência e emergência. O protocolo foi desenvolvido no ano de 2021, por meio de revisão integrativa da literatura. Resultados: A referida tecnologia foi elaborada conforme as seguintes etapas: delimitação do conteúdo do protocolo através de revisão integrativa; definição e construção de algoritmos; produção textual; busca de modelos, escolha e criação de ilustrações; diagramação; revisão do português. A etapa de diagramação foi realizada com o auxílio de um designer gráfico, sendo as demais realizadas pelos pesquisadores. O protocolo apresenta-se em forma de fluxograma, com fonte em Times New Roman, nº 12, impresso no anverso, onde estão descritos os cuidados iniciais à síndrome coronariana aguda, quais sejam, classificação de risco com prioridade de atendimento a queixa de dor torácica, avaliação inicial e realização de eletrocardiograma em até 10 minutos da admissão do paciente, punção de acesso venoso, monitorização cardíaca, administração de medicações, preparo/realização de trombólise se evidencia de supradesnivelamento do segmento ST, encaminhamento ao serviço hospitalar com hemodinâmica e suporte avançado, dentre outros. Conclusão: A construção de protocolos pode fortalecer a sistematização dos processos de trabalho da enfermagem, tornando-se ferramenta para qualificação da assistência a pessoa acometida por síndrome coronariana aguda, possibilitando a rápida identificação, tomada de decisão assertiva e ágil, visando aumento da sobrevida dos pacientes.