Introdução: Com a incidência da pandemia e a fragilidade da saúde mental dos trabalhadores da saúde faz-se importante estudar esse público por meio da união entre tecnologia e saúde. Objetivo: Relatar a experiência da construção das interfaces de um software para saúde de trabalhadores por alunos do ensino médio e graduação. Metologia: Trata-se de um relato de experiência em que os autores construiram um aplicativo sem conhecimento e domínio acerca do assunto. Neste contexto, após estudar como realizá-lo , escolheram o Design Thinking e a plataforma Kodular para criar as interfaces. Além do aplicativo Mental Health, que utilizou as variáveis: sexo, idade, tipo de vínculo empregatício, estado civil, renda, existência de comorbidade, se prática atividade física, valor da pressão arterial, peso, altura, uso de medicamentos, jornada de trabalho e a escala de Hamilton HAM-D. Resultados: as interfaces foram elaboradas e servirão de suporte para a construção do aplicativo, que será testado nos trabalhadores de um hospital universitário. Conclusão: os aplicativos são bons, tem o benefício de favorecer nas tomadas de decisões clínicas, além do acompanhamento das condições de saúde da população envolvida. Mas também apresentam algumas limitações quanto a sua funcionalidade, eficácia e confiabilidade.O aplicativo foi concebido como estratégia de atenção à saúde mental do trabalhador da saúde, considerando os fatores a que estão expostos em suas atividades profissionais e que podem servir para a criação de um programa de saúde mental para os trabalhadores sob a orientação das ações dispostas no Sistema único de Saúde. Assim, trazendo implicações positivas para a saúde, para enfermagem e para a população.