INTRODUÇÃO: O transplante renal é a melhor opção terapêutica para pacientes com DRC. O procedimento cirúrgico é relativamente simples e após o transplante são necessárias algumas ações importantes, tais como o uso de medicamentos imunossupressores e o acompanhamento ambulatorial. A fila de espera para o transplante tem aumentado ao longo dos anos, pois, além do aumento de pessoas portadoras de DRC trata-se de um método de tratamento eficaz que melhora a qualidade de vida do paciente. OBJETIVO: relatar a experiência da assistência de enfermagem de enfermeiras residentes em um hospital de ensino no Estado do Maranhão durante o atendimento de pacientes que foram submetidos ao transplante renal e que obtiveram perda desse enxerto. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, desenvolvido por enfermeiras residentes do Programa de Pós-graduação lato sensu na modalidade Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso, a partir das vivências adquiridas durante a assistência prestada ao adulto portador de DRC com falência de enxerto em um hospital de ensino no estado do Maranhão, no período de julho a outubro de 2020. Os dados coletados consistiram em análises documentais, etapas do Processo de Enfermagem e observação direta da evolução clínica do paciente dentro dos cuidados de enfermagem prestados. RESULTADOS: O enfermeiro dentro da sua assistência deve estabelecer diagnósticos de riscos e reais que possa auxiliar o paciente para que assim não haja complicações maiores além da perda da funcionalidade desse rim, como por exemplo: Risco de desequilíbrio eletrolítico, Eliminação urinária prejudicada, Volume de líquidos excessivo, entre outros. O acompanhamento desse paciente e a orientação do enfermeiro como educador em saúde vem como forte ferramenta de enfrentamento da falência de enxerto. Orientações como não descontinuação de medicação por conta própria, restrição hídrica e retorno de terapia hemodialítica é de extrema importância. O enfermeiro também deve estar atento às características da diurese com relação a quantidade e aspecto. CONCLUSÃO: o enfermeiro tem papel relevante na assistência do paciente com DRC com falência do órgão transplantado, tanto no enfrentamento quanto na avaliação e antecipação de complicações maiores para esse paciente.