A hospitalização interfere na vida do indivíduo, pois muitos pacientes durante a internação permanecem sozinhos, não são chamados pelo próprio nome, sendo tratados e caracterizados por números ou pelo nome do diagnóstico que possuem, sendo submetidos à realização de exames e procedimentos constrangedores, esses fatores podem levá-los à alteração emocional. O papel da enfermagem, segundo a Teoria das Relações Interpessoais é interagir com o paciente por meio dessa relação, fazer do adoecer uma oportunidade para o crescimento e o amadurecimento pessoal de ambos. Peplau, em sua teoria da relação interpessoal, descreve a enfermagem como uma prática terapêutica, no sentido de que se trata de uma arte curativa, auxiliando um indivíduo doente ou necessitado de cuidados de saúde. O uso desta teoria reflete um movimento da profissão em busca da autonomia e da delimitação de suas ações. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é identificar no contexto da Teoria das Relações Interpessoais de Peplau, as variações do estado emocional do paciente hospitalizado evidenciando a importância da assistência terapêutica no ambiente hospitalar, a ser desenvolvida pelo profissional enfermeiro. Metodologia: Este estudo consiste em uma pesquisa de revisão literária, do tipo levantamento bibliográfico, com abordagem qualitativa. Conclusão: Torna-se, portanto, de extrema relevância que a Teoria das Relações Interpessoais possa ser analisada quanto à sua aplicabilidade na prática.