Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
Cuidados de enfermagem no risco de edema cerebral: Pacientes neurológicos em uso de soluções hipertônicas.
Relatoria:
Samara Pereira Santos
Autores:
- Ramon Evangelista Luz
- Queliane couto Santos da Silva
- Luciana Alves Moura
- Valdemir Francisco de Paulo Junior
- Luma de Souza Caetano
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Edema Cerebral é um dano que ocorre quando há um aumento de líquido no tecido cerebral, podendo ser causada por lesões focais ou difusas. Segundo a ANVISA o uso de solução de glicose hipertônica é contraindicado em pacientes com hemorragia intracraniana. Além disso, é alertado sobre o cuidado com a administração prolongada ou a infusão rápida de grandes volumes dessas soluções. Objetivo: Identificar o risco de edema cerebral nos pacientes em uso de soluções hipertônicas. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica descritiva realizadas nas bases de dados National Center For Biotechnology Information (PUBMED), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e google acadêmico, utilizando os seguintes descritores: Edema Cerebral, Hiperglicemia, Solução hipertônica. A coleta foi realizada de março a agosto de 2021, para responder a seguinte questão norteadora: Risco de edema cerebral em pacientes neurológicos em uso de soluções parenterais de glicose. Os critérios de inclusão foram: recorte temporal de 2010 a 2021, em língua portuguesa ou inglesa, disponíveis em texto completo. A pesquisa foi realizada em quatro etapas: Definição do tema e formulação da pergunta norteadora; escolha das bases de dados; Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão; Definição dos descritores; Seleção dos artigos; Leitura dos artigos na íntegra e extração das principais informações. Resultados: Todos os artigos trouxeram similaridade sobre a associação do edema cerebral à hiperglicemia, bem como a monitorização rigorosa da glicose. O impacto da hiperglicemia é um fator que pode indicar um pior desfecho de quadros clínicos de pacientes neurológicos. Sendo assim, por meio do controle glicêmico rígido evita-se o risco de glicemia instável, o que demonstra uma redução de morbidade e mortalidade. Além disso, deve-se evitar o uso de soluções parenterais de glicose contínuas. Nos casos de emergência pode ser usadas ampolas de glicose a 25% ou 50% em bolus para correção de hipoglicemia momentânea, diferente da infusão contínua, resolve temporariamente a causa e não fica circulando por muito tempo, evitando assim uma possível hiperglicemia culminando em complicações neurológica. Conclusão: Em suma, o trabalho bibliográfico servirá para arcabouço teórico sobre pesquisas e relatórios sobre Edemas cerebrais. Continua sendo de extrema importância, estudos e novas perspectivas para a potencialização do tratamento para pacientes que possam desenvolver esse quadro.