INTRODUÇÃO: A profilaxia pré-exposição ao HIV/Aids (PrEP) consiste na utilização de antirretrovirais por pessoas que não estão infectadas pelo HIV. A Prevenção Combinada utiliza vários métodos de prevenção ao HIV como a profilaxia pré-exposição (PrEP); profilaxia pós-exposição (PEP), tratamento de pessoas que já vivem com HIV (TcP), testagem regular para o HIV, o tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e programas de redução de danos para usuários de álcool e outras substâncias. OBJETIVOS: Relatar o acolhimento dos usuários que irão iniciar nova tecnologia de prevenção. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, a partir da vivencia dos profissionais de enfermagem em um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), localizada no Noroeste do Paraná, compreendendo o período de agosto de 2019 quando foi iniciada a PrEP no município a junho de 2021. RELATO DE EXPERIÊNCIA: A experiência dos enfermeiros nos atendimentos aos usuários da PrEP, busca a compreensão da realidade, criando discussões, com base nas necessidades dos pacientes e elegibilidade para iniciar a PrEP como prevenção. O profissional durante o acolhimento necessita de sensibilidade, intuição, compreensão, empatia e deve transmitir segurança e tranquilidade, além de respeitar o usuário em todos os momentos, deve estar atento às dúvidas existentes, e lidar com as adversidades vivenciadas pela população chave que são: gays, homens que fazem sexo com outros homens (HSH), pessoas trans; pessoas que usam álcool e outras drogas; pessoas privadas de liberdade e trabalhadoras (es) sexuais. As orientações dos profissionais é que seja utilizada a prevenção combinada no qual utiliza diversas tecnologias de prevenção disponíveis, buscando interromper a cadeia de transmissão do HIV. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A PrEP tem se destacado como uma prevenção importante no controle de epidemia do HIV/Aids. No entanto observa-se a necessidade de acolhimento efetivo para a população-chave, que se encontra sujeita a preconceitos, discriminações e apresenta alto índice de evasão nos serviços de saúde. Nesse sentido, o conhecimento e manejo correto das tecnologias de prevenção ao HIV/Aids devem combater a discriminação e as desigualdades com uma assistência acolhedora, observando as práticas sexuais e os contextos específicos de vulnerabilidade em que os indivíduos estão envolvidos.