O processo de envelhecimento requer a necessidade de assistência integral e universal à pessoa idosa, visando a prevenção de condições que afetem sua autonomia e independência, como a fragilidade, síndrome multidimensional caracterizada pela sarcopenia, podendo diminuir a força e resistência da musculatura pulmonar, e, consequentemente, afetar a necessidade de “respirar”, constituinte da Teoria de Virginia Henderson, a qual, juntamente ao Processo de Enfermagem, qualifica o cuidado de Enfermagem ao idoso para o suprimento de suas necessidades. O objetivo proposto pelo estudo é mapear o cuidado de Enfermagem ao idoso frágil com base na necessidade “respirar” da Teoria de Virginia Henderson. Para tanto, realizou-se um ensaio teórico-reflexivo com interpretações argumentativas embasadas na literatura científica atinente ao tema. A partir da leitura de artigos sobre o presente assunto, determinou-se que os principais Diagnósticos de Enfermagem, identificados no cuidado ao idoso com síndrome da fragilidade, são “Padrão Respiratório Ineficaz” e “Risco de Intolerância a Atividade”, ambos relacionados a diminuição da capacidade respiratória necessária ao equilíbrio entre oferta e demanda de oxigênio. Os resultados esperados após implementação das atividades intervencionistas são estado respiratório e de autocuidado adequados à manutenção de sua funcionalidade. Assim, para a elaboração das intervenções, atenta-se à monitoração respiratória e capacidade de autocuidado, tendo em vista o risco de dependência e perda de autonomia. Portanto, destaca-se que, no cuidado clínico de Enfermagem ao idoso frágil, é primordial conhecer como as necessidades humanas são afetadas pela fragilidade no processo de cuidar, pois subsidia a assistência gerontológica baseada na integralidade da pessoa idosa com foco no envelhecimento saudável, buscando a promoção e manutenção da funcionalidade global do idoso e proporcionando o direcionamento do cuidado clínico ao idoso frágil aplicando a Teoria de Enfermagem no suprimento de suas necessidades. Ressalta-se a necessidade de estudos sobre a aplicação da Teoria de Virginia Henderson na prática clínica a pessoa idosa.