INTRODUÇÃO: A mortalidade infantil e materna, assim como neoplasias decorrentes de infecções sexualmente transmissíveis (IST’s) persistem como um problema de saúde pública, visto que, a atenção sexual e reprodutiva exige a oferta de informações e acompanhamento promovendo uma escolha livre e informada além de apenas métodos e técnicas conceptivas e contraceptivas. OBJETIVO: O presente estudo tem como objetivo analisar a Teleconsulta de Enfermagem como um instrumento estratégico de educação em saúde sexual e reprodutiva visando à promoção de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sitematizada da literatura, onde a busca por estudos efetuou-se através das Bases de dados de Enfermagem (BDENF), National Library of Medicine (NLM-PUBMED) e Portal de Periódicos CAPES, partindo da seguinte questão de pesquisa: Qual a importância da participação do Enfermeiro frente à Teleconsultas como instrumento de promoção de saúde sexual e reprodutiva? Após a triagem dos estudos foram incluídos nesta revisão um total de 73 artigos científicos publicadas entre 2014 e 2021, sob critério de inclusão as publicações nos idiomas inglês e português. RESULTADOS: As tecnologias de informação e comunicação são instrumentos cada vez mais utilizados pela Enfermagem, a população adolescente apresenta-se mais propensa sobre tal abordagem, buscando salientar dúvidas referente a estilos de vida sexual saudável e livre de IST’s, por parte dos meninos e meninas, e preocupação com gravidez precoce, por parte das meninas. CONCLUSÃO: O Sistema Único de Saúde (SUS), mesmo com limitações, busca acompanhar as atualizações tecnológicas em saúde buscando maior resolutividade na oferta dos diversos serviços em sua rede de atenção e promoção, considerando ampliar o empoderamento social quanto à autonomia do cuidado. O Enfermeiro, como profissional de referência na Educação em Saúde, por meio de Teleconsulta possibilita o aumento do raio de captação da população que necessita e deseja estar mais informada sobre suas preocupações em saúde. Em contrapartida, é importante considerar fatores socioeconômicos e de localização geográfica de moradia de boa parte da sociedade, pois, a abordagem em questão é mais um instrumento de promoção de saúde e não um substituto para as abordagens tradicionais já existentes.