Introdução: A gravidade dos pacientes com COVID-19 internados em leitos de UTI está associada as medidas para recuperação hemodinâmica e respiratória. Eles estão expostos a riscos como a lesão por pressão e é possível que desenvolvam lesões de pele/Skin Failure, mesmo com todos os cuidados possíveis. Objetivo: identificar na literatura científica aspectos relacionados à Skin Failure e como diferenciar uma lesão evitável de lesão inevitável. Método: Trata-se de revisão integrativa cuja questão norteadora utilizando a estratégia PICO foi como diferenciar lesão por pressão evitável de lesão por pressão inevitável. Os descritores adotados foram Lesões por pressão, Cuidados de Enfermagem, Unidades de Terapia Intensiva e Insuficiência Cutânea e as bases de dados foram o Medline, PubMED, LiLaCS e BDENF. Incluiu-se artigos disponíveis na integra, gratuitos, descritos em português, inglês e espanhol, sem limite temporal. Excluiu-se publicações duplicadas e artigos não relacionados ao tema insuficiência cutânea. Para a coleta de dados, realizada em Junho de 2021, foi desenvolvido um instrumento, contemplando os seguintes itens como: base de dados, título da publicação, periódico, ano de publicação, idioma, tipo de artigo, autor(es), assunto referente a questão norteadora do presente estudo. Resultado/Discussão: Identificamos 10 estudos, 70% eram qualitativos e 30% quantitativos. Sendo 3 revisões da literatura, 2 relatos de caso, 2 editoriais, 1 de caso controle retrospectivo e 2 prospectivo descritivo. As lesões por pressão podem ser um processo inevitável da morte, mas outros tipos de lesões na pele podem ocorrer ao mesmo tempo. Existem graus diferentes de impacto na pele no ciclo final da vida, mas nem todos são acometidos por isso. O conceito de que todas lesões por pressão são evitáveis, está sendo quebrado, porém de forma tímida. os fatores associados a Skin Failure são nutrição prejudicada, falência de múltiplos órgãos, perfusão tecidual diminuída, anemia, choque séptico, diabetes, imobilidade, hipotensão, vasopressores e ventilação mecânica prolongada. A Covid-19 pode favorecer lesões de pele, pois o perfil dos pacientes graves apresenta os fatores citados. Conclusão: é necessário maiores estudos sobre a temática, para auxiliar no diagnóstico correto da etiologia das lesões dos pacientes que estão hospitalizados em unidades de terapia intensiva. Construir um instrumento poderia facilitar para os profissionais de Enfermagem no momento da avaliação da lesão.