Anais - 23° CBCENF
Resumo
Título:
ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO HANDWASHING KNOWLEDGE AND BEHAVIOR (QHKB) NO BRASIL
Relatoria:
RAFAELA APARECIDA PRATA DE OLIVEIRA
Autores:
- Tamara Barros Bicudo
- Fernanda Maria Alves Lima
- Juliana Bastoni da Silva
- Marla Andreia Avila Garcia
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
POLÍTICAS PÚBLICAS, EDUCAÇÃO E GESTÃO
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os adolescentes são listados como um grupo-alvo na transmissão da COVID-19 e susceptível aos impactos das medidas de controle. Apesar das recomendações das autoridades públicas, ainda existe um nível inadequado de conhecimento sobre procedimentos adequados da higienização das mãos, entre crianças e adolescentes. Não foi identificado na literatura nenhum instrumento para avaliar o conhecimento e higienização das mãos da população brasileira. OBJETIVO: Realizar a tradução, adaptação transcultural do Handwashing Knowledge and Behavior (QHKB) para o contexto brasileiro. METODOLOGIA: Estudo metodológico de adaptação transcultural, realizado no Brasil, que envolveu as seguintes etapas: tradução, síntese, retrotradução e avaliação por um comitê de 18 especialistas da aréa saúde (01 nutricionista, 04 médicos e 13 enfermeiras) todos com nível de doutorado e com conhecimento na área de saúde da criança e adolescente e/ou material educativo , com experiência em letramento em saúde ou validação de instrumentos. Utilizou-se o índice de validade de conteúdo (IVC). Este método permite a análise de itens individuais utilizando o nível de item (I-CVI), bem como o instrumento global S-CVI (Índice de Validade de Conteúdo em Nível de Escala). O índice de validade de conteúdo era equivalente se o I-CVI e S-CVI fossem maiores ou iguais a 0,80. A versão pré-teste foi aplicada a 49 adolescentes (de 15 a 19 anos) para verificação da compreensão e clareza do instrumento. Eles receberam duas opções de resposta: “Concordo” e “Não concordo”. Consideramos uma taxa de concordância de 90%.RESULTADOS: Os termos utilizados nas diferentes traduções foram revisados, buscando-se aqueles com significados semelhantes, sendo realizadas as alterações sugeridas na reunião de consenso entre os pesquisadores. O I-CVI cultural foi de 0,95, as equivalências conceituais foram de 0,97 e as idiomáticas e semânticas foram de 0,96 cada. A principal diferença entre a versão original e a versão brasileira é que a palavra " socializar com pessoas " foi trocada por " reunir-me com pessoas" , seguindo recomendações dos juízes e ser um termo mais apropriado no Brasil . CONCLUSÕES: O processo de adaptação cultural do QHKB para o português brasileiro foi validado, demonstrado um S-CVI satisfatório (0,96) entre os profissionais e uma concordância de 98,7% superior entre os adolescentes. Adotamos o nome de questionário de “Conhecimento e comportamento sobre a higiene das mãos (CCHC)” no Brasil.