INTRODUÇÃO: A prevalência da obesidade infantil tem sido considerada um problema de saúde pública e vem gerando uma grande preocupação mundial, é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma epidemia global por ser responsável por ocasionar risco à saúde e redução na qualidade de vida, gerando consequências a longo prazo. Objetivo: Analisar um compilado de artigos científicos que abordam sobre a obesidade infantil, com o propósito de estabelecer a relação entre o envolvimento de pais e responsáveis no desenvolvimento, ou não, dessa doença. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com base nos dados contidos na Biblioteca Virtual de Saúde, onde foram utilizados os seguintes descritores: “nutrição da criança, obesidade pediátrica, obesidade e peso corporal”. Ao todo, após a seleção dos filtros, foram encontrados 27 periódicos e seguindo os critérios de inclusão e exclusão, 13 foram selecionados. RESULTADOS: Foi observado que a obesidade infantil pode ser associada a múltiplos fatores e, por esse motivo, sua prevenção deve estar diretamente ligada a ações educativas no estilo de vida e nos hábitos alimentares da criança através de seus responsáveis. DISCUSSÃO: As consequências da obesidade infantil tendem a ser levadas até a vida adulta, caso não haja uma mudança no estilo de vida da criança, muitas dessas consequências estão ligadas a problemas de saúde a longo prazo. A primeira infância é onde a criança está em fase de crescimento e, a obesidade infantil, é capaz de gerar danos no desenvolvimento das estruturas corporais da criança prejudicando na formação óssea. Desta forma, para combater o aumento exacerbado da obesidade infantil, é necessário que haja atitudes que viabilizem a adoção de medidas de caráter preventivo CONCLUSÃO: Pode-se afirmar que a obesidade infantil é um fator que se desenvolve devido a múltiplas condições que provocam dificuldades no contexto familiar, escolar e social, ademais, foi observado que a introdução alimentar precoce com o consumo em excesso de alimentos industrializados e a não percepção dos pais quanto aos sinais de aumento de peso e a circunferência abdominal elevada são agentes crucias na saúde infantil.