INTRODUÇÃO:A cultura de segurança, na saúde é conceituada como conjunto de atitudes, valores e competências que almejam à redução do risco de ocorrência de um dano desnecessário ao paciente durante o processo de assistência à saúde. As estatísticas revelam que o número de óbitos recorrentes a eventos adversos é elevado, por isso existe cada vez mais, um cuidado em entender as principais causas desses acontecimentos, buscando formas de combatê-lo. OBJETIVO:O estudo visa reunir na literatura informações relevantes sobre a cultura de segurança do paciente, os principais entraves e desafios a serem superados. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, realizada em setembro de 2019, elaborada a partir do referencial teórico de Mendes, Silveira e Galvão. Para delimitação do material estabeleceu-se a pergunta norteadora: Como a cultura de segurança do paciente se insere na enfermagem? Os artigos deveriam ser publicados nos últimos 10 anos, nos idiomas português, espanhol e inglês; disponíveis nas bases de dados Medline e Lilacs e estar na integra. A busca inicial teve um total de 20 artigos e após a seleção foram utilizados 12. RESULTADOS: As pesquisas analisadas foram desenvolvidas com a equipe de enfermagem. Observou-se nos artigos a utilização de questionários validados e entrevistas semiestruturadas. Tais questionários avaliaram percepções generalizadas sobre segurança, respostas não punitivas aos erros, trabalho em equipe, comunicação, entre outros. Na investigação, percebeu-se que a gestão hospitalar, a falta de trabalho em grupo e principalmente a reação punitiva aos erros; constituem falhas significativas no processo de promoção de segurança. Existe uma falta de fortalecimento da cultura do paciente, assim, necessita-se promover resultados mais significativos na implementação de uma cultura segura. Os profissionais reconhecem que pode haver erros no processo de trabalho, citando como soluções medidas institucionais somadas a capacitações e padronização de normas técnicas, esse pensamento é um avanço que confirma um movimento de ressignificação da cultura do erro. Por outro lado, os trabalhadores que negam os erros ainda são um desafio a ser trabalhado. CONCLUSÃO: Há grandes desafios e avanços na implementação da Cultura de segurança do paciente, existe a necessidade de diálogo e pesquisa sobre o tema afim de promover estratégias de soluções.