Introdução: Com a declaração da pandemia como uma emergência de saúde pública internacional, os hospitais passaram a modificar seus fluxos para atender as recomendações mundiais. As visitas de familiares foram suspensas com a intenção de diminuir a circulação de pessoas e evitar a contaminação com a COVID-19 no ambiente hospitalar. Objetivo: relatar a experiência de uma enfermeira assistencial sobre a visita virtual. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado em uma unidade de terapia intensiva de um hospital privado da Bahia, no período de março de 2020 a março de 2021. Resultados: Inicialmente as visitas foram suspensas e o boletim médico dado apenas por contato telefônico. Com o avançar da pandemia foram utilizados recursos tecnológicos com a finalidade de realizar a visita de forma virtual pela enfermeira. Desta forma buscou-se minimizar os efeitos da ausência física da família, o que resultou na melhora no humor dos pacientes, diminuição das angústias dos familiares e estreitamento de vínculos. Com o decorrer da pandemia, a psicologia foi inserida no processo. Diante disso, percebeu-se que além do impacto oriundo da doença em si, houve também o prejuízo ocasionado pela modificação drástica no convívio social dos pacientes acometidos com a COVID-19. Para tanto, houve a necessidade da implantação de uma via alternativa de comunicação. Conclusão: A partir dessa experiência observou-se um reinventar empático com a participação da enfermeira na visita virtual diante de uma doença como a COVID-19. Espera-se que este relato possa contribuir como modelo de uma ação exitosa com vistas a minimizar o sofrimento imposto pela pandemia.