O interesse por esse assunto emergiu mediante a experiência vivida em uma emergência de um hospital filantrópico no interior paulista, o hospital atende aproximadamente 4.500 pacientes por mês de demandas espontâneas e também porta aberta para conceito “Vaga Zero “do SUS. O protocolo escolhido para implantação foi o Manchester, por ter fundamentos técnicos seguros e metodologia sólida frente as patologias apresentadas. Com essa implantação além de proporcionar um atendimento seguro e rápido incluímos também a possibilidade de abertura de dois protocolos assistenciais na classificação de risco que são: Dor Torácica e Sepse, identificando precocemente essas patologias e aumentando sua taxa de recuperação. O objetivo desse projeto foi aumentar a satisfação do paciente, segurança e desfecho do mesmo. O percurso metodológico baseou se em revisão do protocolo de classificação bem como treinamento e capacitação de toda equipe multi profissional da emergência. Em relação ao tipo de pesquisa trata se de um estudo descritivo exploratório. Os resultados obtidos em 3 0 dias após sua implantação foram: redução do tempo de espera em 50% em todas etapas do processo, melhor direcionamento dos casos graves, aberturas precoces dos protocolos de sepse e dor torácica, melhorando os desfechos clínicos, também tivemos redução no número de reclamações via ouvidoria referente ao tempo de espera, e melhor agilidade nos desfechos por cor de classificação. Concluímos que a atuação do enfermeiro na implantação do Manchester pode nos proporcionar uma assistência de enfermagem segura, de qualidade e padronizada, que refletiu em todas etapas do processo assistencial sendo: tempo de espera, segurança do paciente e desfecho médico.