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Anais - 23° CBCENF

Resumo

Título:
REFLEXÕES SOBRE OS APLICATIVOS MÓVEIS RELACIONADOS À SAÚDE
Relatoria:
taimy castrillon da costa faria
Autores:
  • Angélica Pereira Borges
  • Áurea Christina de Paula
  • Eveline do Amor Divino
  • Renata Cristina Teixeira Beltrame
  • Ronaldo Antônio da Silva
  • Karolyne Sebastiane da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
TECNOLOGIA, PESQUISA, CUIDADO E CIDADANIA
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Centro Regional de Estudo para Desenvolvimento da Sociedade da Informação destaca que 74% da população tem acesso a internet e 47% buscam por assuntos referentes à saúde ou a serviços de saúde. No entanto, este processo foi acelerado em 2020 com o advento da pandemia causada pelo novo Coronavírus SARS-CoV-2. Um dos meios utilizados para obter informação sobre saúde é a utilização dos aplicativos móveis (apps) no smartphone, que são desenvolvidos e atualizados diariamente e possuem múltiplas finalidades. Desses, muitos estão disponíveis para orientar pacientes e profissionais de saúde quanto ao cuidado e a manutenção da saúde. Objetivo: Apresentar uma reflexão sobre os aplicativos móveis relacionados à saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão da literatura do tipo narrativa. O recorte refere-se ao quadro teórico de uma dissertação que vem sendo desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso vinculada ao grupo de pesquisa ARGOS-GERAR. A busca pelos estudos tem sido realizada em bases de dados da saúde por meio dos Descritores em Ciências da Saúde: Aplicativos móveis, Saúde móvel e Smartphone, nos idiomas inglês, português e espanhol, interligados pelos operadores booleanos AND e OR. Os estudos incluídos foram submetidos a leitura minuciosa e discussão crítica entre os pesquisadores, para posterior inclusão no quadro teórico. Resultados: Estima-se que existam aproximadamente 165 mil apps disponíveis na área da saúde. As duas principais categorias voltadas ao paciente são os que abordam o bem-estar (como aptidão, estilo de vida modificação, dieta e nutrição), e gestão de doenças crônicas (como a saúde mental, Diabetes Mellitus e doenças cardiovasculares). A maioria dos apps visam atender diretamente as necessidades do paciente, e incluem instrumentos como calculadoras médicas, lembretes de medicação e ferramenta que indica o possível diagnóstico, o que fomenta o papel central do indivíduo no autocuidado. Conclusão: A disponibilidade de apps favorece a busca pelos indivíduos e profissionais de saúde por informações sobre doenças, bem como a sua evolução clínica e pode influenciar na tomada de decisão. O mercado de apps tem crescido em ritmo acelerado nos últimos anos e possui a tendência de se firmar na indústria de conteúdos digitais ainda por muitos anos, com a perspectiva de se tornar em pouco tempo, o principal guia de consulta sobre o cuidado em saúde.