O presente relato de experiência vivenciado por acadêmicas de enfermagem, em atividades sistematizadas para pacientes portadores de transtornos mentais, assistidos em Centros de Atendimento Psicossocial, com uma abordagem pautada na visão holística do ser humano. O objetivo da vivência foi implementar tecnologias leves do cuidar, privilegiando a leitura de gêneros literários diversos como meio de estabelecer vínculos afetivos e aproximação dos pacientes. A metodologia ateve-se ao que pressupõe no atendimento ao indivíduo que sofre com transtorno mentais a partir das concepções da Reforma Psiquiátrica, e suas conquistas. Além disso ressalta a importância da formação de vínculos terapêuticos e adaptação do paciente sob cuidados de enfermagem. A ação orientou-se pelos processos de enfermagem, implementando a biblioterapia como recurso para atender as necessidades biopsicossociais dos pacientes. Sob a orientação da disciplina Práticas de Enfermagem em Saúde Mental e do Projeto de extensão universitária do Departamento de Letras e Artes, intitulado: “Ler faz bem à saúde” que atua com a Biblioterapia em ambientes hospitalares, possibilitando a extensão dessa prática aos CAPS. Os resultados sinalizam efeitos de bem estar físico e emocional, produto de socialização e troca afetiva em ambiente terapêutico.