Introdução: Fragilidade no envelhecimento é um tema bastante discutido no meio científico considerando os impactos negativos para a vida da pessoa idosa. A detecção precoce, evita a progressão do quadro clínico e diminui o aparecimento de complicações e o número de internações e reinternações, resultando em melhor qualidade de vida e em um envelhecimento mais bem-sucedido. Objetivo: caracterizar as produções científicas acerca da prevalência de fragilidade e envelhecimento no âmbito da saúde. Metodologia: trata-se de um estudo bibliométrico, de abordagem quantitativa, de base documental, constituído por 42 artigos disponibilizados no idioma português e na íntegra da biblioteca virtual em saúde Scientific Eletronic Library Online e Bases de Dados Bibliográficos Especializada na Área de Enfermagem e literatura científica e técnica da América Latina e Caribe, no período de junho de 2015 a junho de 2019. Resultados: foi possível identificar produções cientificas acerca de prevalência de fragilidade e envelhecimento dos últimos 5 anos. Com relação ao ano de publicação, foram disseminados 11 (27%) estudos no ano de 2015, 8 (17%) estudos no ano de 2016, 6 (15%) artigos em 2017, 13 (31%) trabalhos em 2018 e apenas 4 (10%) no ano de 2019. No que se refere a revista científica, a que mais apresentou pesquisas relacionadas a temática foi a Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia com 13 (31%) trabalhos. Quanto ao tipo de estudo, constatou-se que 25 (59,5%) são de abordagem quantitativa e 17 (40,5%) de abordagem qualitativa. No concernente a área de atuação dos autores dos trabalhos científicos, houve predominância da Enfermagem com 23 (54,7%) estudos, seguida de Fisioterapia, 12 (28,6%) trabalhos, Educação Física 5 (11,9%), e Psicologia 2 (4,8%) pesquisas. De acordo com a titulação dos autores, destacam-se os doutores encontrados como autores principais das pesquisas, 15 (34%), seguido de mestres 14 (32%), e 13 (32%) especialistas. Em relação ao local do estudo, observa-se predominância de 11 (27%) estudos realizados em São Paulo, e 5 (12%) trabalhos desenvolvidos no Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Vale destacar que outros estudos foram realizados no Ceará, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Conclusão:. Este estudo possibilitou constatar que há a necessidade de manter maior independência e autonomia do idoso na tentativa de diminuir o sofrimento daqueles com limitações, e assim proporcionar melhor qualidade de vida e diminuir possíveis gastos no sistema.