Introdução: A enfermagem é a profissão de saúde que presta assistência por mais tempo junto ao paciente no contexto hospitalar. POTTER & PERRY (2006) afirmam que é responsabilidade da enfermagem incluir medidas não-farmacológicas no planejamento no intuito de favorecer o bem-estar geral do paciente. Nessa perspectiva, a massagem configura-se como modalidade terapêutica holística potencialmente aplicável pelo profissional da enfermagem. Objetivo: Descrever os benefícios, como o combate a sensação de estresse, alívios de tensões, redução a ansiedade, alívio de dores musculares, estimulação da circulação sanguínea e melhora da pressão arterial, sendo a utilização da massagem aplicada no contexto da enfermagem. Metodologia: revisão integrativa de literatura descritiva e qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida nas bases de dados eletrônicas da Biblioteca Virtual em Saúde (LILACS, MEDLINE), utilizando Descritores “massagem” e “enfermeiros”, publicados entre os anos de 2002 e 2016. Resultados: A massagem produz efeitos terapêuticos mecânicos, fisiológicos e psicológicos, contribuindo para o relaxamento muscular e facial, drenagem linfática, aumento da circulação sanguínea e aumento da motilidade intestinal. Em relação ao sistema nervoso central, induz a liberação de substâncias analgésicas opiáceas como encefalinas e endorfinas que proporcionam alívio da dor, conforto e bem-estar geral, sendo assim, favorecendo a prática do cuidado. Para ALMEIDA (2016) o enfermeiro em sua prática profissional deve atuar satisfazendo necessidades básicas do paciente, por isso é importante dispor do recurso da massagem como mais um instrumento de assistência a pacientes enfermos, que por vezes estão condicionados ao uso contínuo de medicações, auxiliando de maneira mais natural na sua recuperação. Conclusão: A massagem produz efeitos terapêuticos os quais podem ser alcançados através da aplicação pelo profissional de enfermagem, sendo utilizado como recurso complementar em saúde.