Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é designada para internação de pacientes em estado grave que necessitam de atenção especializada e contínua. Assim, a assistência de enfermagem em UTI exige do enfermeiro identificação rápida e precisa das particularidades da evolução clínica de cada indivíduo, devido à gravidade, instabilidade e complexidade de atenção requerida ao paciente. A unidade de terapia intensiva, como ambiente para o ensino, desperta muito interesse por parte dos acadêmicos, por ser um setor que apresenta a oportunidade de várias práticas de enfermagem em um ambiente complexo e com amplos recursos tecnológicos para oferecer uma sobrevida aos pacientes internados, resultante disso, enriquece o aprendizado nesse campo. Objetivo: o objetivo deste trabalho é relatar a experiência de acadêmicos de Enfermagem no cuidado a um paciente com múltiplas comorbidades em uma UTI Geral. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, que descreve a vivência de acadêmicos de enfermagem da Universidade Paranaense (Unipar) na sistematização da assistência de enfermagem a um idoso internado na UTI Geral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), durante a aula prática. Resultados: Com a prática de estágio tivemos a oportunidade de acompanhar um paciente do sexo masculino, com diagnóstico de ferimento infectado em membro inferior esquerdo, insuficiência respiratória aguda, sepse e insuficiência renal crônica agudizada. Podemos analisar algumas doenças prévias como hipertensão arterial sistêmica, insuficiência cardíaca congestiva, diabetes mellitus, que contribuem para a piora do quadro do paciente. Um dos principais pontos observados é necessidade de um olhar atento para um reconhecimento precoce na mudança dos parâmetros do paciente, como a monitorização de vasopressores, controle hídrico, controle de sedação, alterações hemodinâmicas, entre inúmeros fatores, mantendo assim uma resposta rápida para evitar um declínio na saúde do paciente. Contudo se ressalta a importância da SAE na UTI, pois organiza e planeja as ações executadas pela equipe de enfermagem. Conclusão: A experiência descrita oportunizou às acadêmicas vivenciar a integralidade do cuidado em um paciente crítico, atenção as mudanças repentinas do quadro clínico. A importância da preparação profissional é imprescindível para esse tipo de cuidado, mostrando assim a relevância da prática supervisionada com pacientes críticos na formação acadêmica.