Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
TECNOLOGIAS LEVE-DURAS PARA A EDUCAÇÃO EM SAÚDE AO CUIDADOR FAMILIAR DE PORTADORES DE PARKINSON E ALZHEIMER
Relatoria:
Joyce Taynara Sousa de Miranda
Autores:
- Gabriel Vieira Santos
- Jordânia Vieira Silva
- Jorge Araújo dos Santos Júnior
- Kelly Maria Rodrigues da Silva
- Lorenna Leal de Morais Simões
- Marlucilena Pinheiro da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: O envelhecimento populacional retrata uma realidade em que as doenças neurodegenerativas como a Doença de Parkinson (DP) e a Doença de Alzheimer (DA) ganham destaque. Estas patologias demandam a necessidade de um cuidador, na sua maioria familiar, para desenvolver os cuidados básicos, ocasionando prejuízo para sua saúde em decorrência da sobrecarga e estresse associados. Neste sentido, as tecnologias leve-duras são caracterizadas como a utilização de conhecimentos estruturados que não exigem altos recursos tecnológicos para sua realização, e possibilitam estimular a autonomia dos cuidadores proporcionando-lhes melhoria na qualidade de vida. Objetivo: relatar a experiência dos acadêmicos do curso Bacharelado em Enfermagem sobre o uso de tecnologias leve-duras em um grupo de extensão. Metodologia: estudo descritivo do tipo relato de experiência, proveniente do projeto de extensão “Reviver”, realizado na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), que presta assistência a portadores da DP e DA. A equipe de Enfermagem desenvolve atividades de educação em saúde direcionada aos cuidadores. São utilizadas tecnologias leve-duras como recurso de intervenção para a promoção da saúde, tais como rodas de conversa, dinâmicas, caminhadas, bem como jogos estimulantes das funções cognitivas. Resultados: foi observado que durante as rodas de conversa os cuidadores se mostram interessados nas temáticas abordadas, e demonstram aceitação das orientações repassadas, principalmente sobre alimentação saudável e autoestima. Nas dinâmicas, notou-se a participação ativa dos cuidadores, evidenciando os benefícios da interação social para os mesmos. Percebeu-se o interesse em realizar as caminhadas, que incentivam a adoção de hábitos de vida saudáveis. Nos jogos estimulantes da cognição, foi possível identificar dificuldades na resolução dos jogos da memória e caça palavras, o que sugere que os cuidadores possam estar mentalmente cansados. Para a Enfermagem, atuar com os cuidadores possibilitou compreender a dinâmica familiar quanto à sobrecarga de cuidados. Conclusão: a utilização das tecnologias leve-duras para a educação em saúde ao cuidador familiar de portadores da DP e DA é positiva, evidenciada pela aceitabilidade das orientações sobre a saúde e participação ativa dos cuidadores, possibilitando instruí-los quanto a valorização dos hábitos de autocuidado, essencial para a sua saúde biopsicossocial.