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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
INTERNAÇÕES POR LESÕES AUTOPROVOCADAS INTENCIONALMENTE EM SANTA CATARINA: UM COMPARATIVO ENTRE 2008 E 2018
Relatoria:
Heloisa Cozer Sete
Autores:
  • Gabriela Bernardi Zatt
  • Kerigan Emili dos Santos
  • Marta Kolhs
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As lesões autoprovocadas são lesões e envenenamentos em que o indivíduo confere a si mesmo, como as tentativas de suicídio. Dentro destas ações podem estar arranhões, cortes até a amputação de membros. Alguns fatores de risco ao comportamento suicida estão associados à vulnerabilidade em distúrbios patológicos, ambientais e motivações do meio social, podendo incluir depressão, ansiedade e alcoolismo. O objetivo é apresentar o perfil dos casos de internações por lesões autoprovocadas em um comparativo nos anos de 2008 e de 2018, segundo os registros do estado de Santa Catarina. Trata-se de um estudo ecológico sobre os casos de internações por lesões autoprovocadas no estado de Santa Catarina, em comparativo dos anos de 2008 e 2018. Os dados foram coletados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH), e as seguintes variáveis foram analisadas: faixa etária e macrorregião de ocorrência. A partir destes dados foram calculados frequências relativas, coeficientes e razão, assim como porcentagem e cálculo de razão. O número de casos de internação hospitalar por autoagressão dos últimos 10 anos (2008 a 2018) no estado de Santa Catarina, teve um total de 3418 internações. A faixa etária com maior prevalência no ano de 2008 foi a de adulto (40 e 49 anos de idade) com 22,2% e a menor taxa na faixa etária de idosos (mais de 60 anos) com 7,6%. Já em 2018 a prevalência foi adulto jovem com 30% dos casos de internação e a menor taxa a de crianças (0 a 9 anos) com 1,2%. A macrorregião que apresentou maior coeficiente no ano de 2008 com 5,3 foi nordeste e a de menor a serra catarinense com zero casos registrados. Entretanto, no ano de 2018 o maior coeficiente foi a serra catarinense com 39 casos, mostrando aumento de 100%, e o menor a nordeste com 1,2 casos. Frente aos dados apresentados, nota-se um aumento significativo (315 casos) nos registros de internações em um espaço de 10 anos (2008 e 2018). Enfatiza-se assim a necessidade da atuação dos profissionais da enfermagem na execução da promoção da saúde em centros educativos, convívio social e de cuidados pessoais, buscando instruir a população para que procurem a assistência de saúde. Problemas com estado mental do indivíduo como depressão, estresse, uso de substâncias psicoativas entre outros devem ser considerados. Profissionais da atenção básica, serviços psicossociais tem de serem os propulsores destas ações dentro da comunidade, família e do próprio indivíduo.