Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
PERSPECTIVAS DO BRINCAR HOSPITALAR PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS
Relatoria:
Franciele dos Santos Moreira
Autores:
- Laísa Siqueira Soares
- Julia Ravazio de Jesus
- Ana Cristina Wesner Viana
- Simone Travi Canabarro
- Gisele Pereira de Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O processo da internação pode gerar impactos que desestabilizam a vida de qualquer ser humano. No caso de crianças, a criação de formas para atenuar o processo de hospitalização decorrente do estresse e ansiedade devido à doença, além do sofrimento físico, procedimentos e rotina hospitalar desgastante, torna-se de fundamental relevância. A recreação no contexto hospitalar é então um instrumento de intervenção utilizado como forma da criança/adolescente construir estratégias de enfrentamento e de demonstrar os seus sentimentos em relação às situações vividas e se reencontrar. Diante dessa questão, a pesquisa torna-se relevante para a construção do conhecimento científico sobre o brincar no ambiente hospitalar e para motivar novas pesquisas sobre o tema. Objetivo: Identificar a percepção de crianças e de adolescentes com doenças crônicas sobre as ações recreacionais e o brincar no ambiente hospitalar. Material e Métodos: Trata-se de uma pesquisa qualitativa com análise de conteúdo de Bardin. Foram selecionadas crianças e adolescentes com idade com diagnóstico de doenças crônicas,com mais de uma internação, que no momento da pesquisa estavam internadas no 5° e 6° andar do Hospital Santo Antônio e acompanhantes de crianças lactentes ou pré-lactentes que tiveram interesse em participar. Foram excluídos do estudo os que estavam em isolamento ou em leitos de retaguarda da emergência em unidades de internação. A presente pesquisa foi realizada conforme a resolução 466/12, o estudo foi registrado na Plataforma Brasil e foi aprovado pelo CEP do HCSA. Os participantes assinaram um termo de consentimento e/ou assentimento após receberem orientações sobre a pesquisa e esclarecerem suas dúvidas. Aplicou-se um questionário sociodemográfico e realizou-se uma entrevista gravada, na qual se indagou sobre suas rotinas tanto em casa como na internação e quais seus sentimentos e conhecimento sobre a recreação. Resultados e Conclusões: A mudança de ambiente e a rotina imposta pela internação, independente da duração, precisão de novas formas de passar o tempo, sendo que o mais citado é o uso de recursos como televisão e aparelhos celulares como entretenimento. No entanto, atividades como a contação de história, palhaços e atividades de interação são ótimas alternativas para estimular as habilidades e o desenvolvimento, melhorar o enfrentamento da doença e reduzir o isolamento social.