Introdução: as epidemias de influenza acometem, a cada ano, cerca de 10% da população mundial. Estima-se que ocorram de 3 a 5 milhões de casos de doenças graves relacionadas ao vírus e cerca de 250 mil a 500 mil óbitos a cada ano em todo o mundo. A vacina contra a influenza é amplamente recomendada para esses indivíduos e, no caso de gestantes, tem o objetivo de sua proteção pessoal e, indiretamente, a proteção ao Recém-Nascido, que não pode ser imunizado durante os 6 primeiros meses de vida. Objetivo: relatar a experiência das práticas de educação em saúde na promoção da adesão das gestantes à realização da vacinação do calendário básico na atenção primária à saúde. Método: trata-se de um relato de experiência desenvolvido por uma equipe da Estratégia de Saúde da Família, no sertão do Pernambuco. Foram utilizadas práticas educativas e educação popular em saúde junto às gestantes no município de Cabrobó-PE, no período de março de 2018 a junho de 2018. Resultados e Discussão: durante a realização das atividades educativas houve expressiva participação do público-alvo com levantamento de dúvidas sobre a influenza, calendário vacinal, além de esclarecimentos sobre questões relacionadas à gestação e imunização do feto. Considerações finais: percebeu-se a importância do enfermeiro nas ações educativas de forma a associar o conhecimento popular das gestantes às condutas indicadas para a prevenção das doenças infectocontagiosas como aquelas causadas pelo vírus influenza. Acredita-se que os conhecimentos compartilhados contribuíram de forma significativa para o aprendizado, bem como para a conduta do próprio auto-cuidado no que tange às mulheres assistidas durante as práticas das ações supracitadas.