Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
TERAPÊUTICAS DE INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO: REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
Relatoria:
Tailine Ferreira Dutra
Autores:
- Daniela do Carmo Oliveira Mendes
- Amanda Batista da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A indução do trabalho de parto constitui em uma ação estimulante, de forma artificial, de contrações uterinas por meio de métodos farmacológicos (uso de substâncias que atuam no útero) ou mecânicos (utilização de manobras e dispositivos para a indução), provocando o início do trabalho de parto (NUCCI et al., 2018). A indução só deve ser executada com indicação profissional, com intuito de acelerar o trabalho de parto e prevenir malefícios ao binômio. OBJETIVO: Identificar na literatura cientifica as terapêuticas utilizadas para indução do trabalho de parto. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada no mês de agosto de 2019, nas bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com os descritores em saúde: “terapêutica”, “parto”, “obstetrícia” e o operador booleano and. Foram encontradas 330 publicações. Aplicaram-se os critérios de inclusão: documentos disponíveis na íntegra, no idioma português, inglês e espanhol, publicados nos últimos cinco anos, totalizando 12 publicações. Procedeu-se a análise descritiva. Todas as normas éticas para a pesquisa científica foram respeitadas, zelando pela genuinidade dos dados e autoria das informações. RESULTADOS: A revisão integrativa apontou que com o avanço da tecnologia no Brasil, ocorreu também um acréscimo no número de intervenções desnecessárias no momento parturitivo, sendo a mulher submetida a diversos procedimentos e medicalização excessiva. A indução do trabalho de parto é executada mais frequentemente pelo uso rotineiro de ocitocina, associada ou não ao misoprostol. Além disso, pode vir acompanhada de condutas prejudiciais como toques excessivos, manobras de Kristeller, restrição da posição do parto, episiotomia, entre outras. CONCLUSÃO: Enfatiza-se a importância do cuidado prestado à saúde da mulher parturiente, evitando a indução de forma rotineira e sem a real avaliação e indicação clínica. Para isso, a capacitação e a atualização do profissional de saúde são essenciais, associadas com a efetivação de práticas mais humanizadas, com intuito de reduzir os índices de complicações obstétricas e neonatais.