Introdução: A utilização de laser de baixa potência (LBI) como terapia teve seu primeiro experimento em ratos publicado em 1983, com a combinação de HeNe (Hélio- Neônio). A luz é coerente, monocromática e com maior precisão possível. A laserterapia é um recursos terapêuticos utilizado para a cicatrização tecidual podendo ser empregada no tratamento de lesão por pressão, pé diabético, deiscências, lesões intraorais em pacientes oncológicos ou não, por exemplo. Objetivo: Mostrar que a laserterapia como terapia não farmacológica, associada a terapias convencionais produz melhorias na cicatrização. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo exploratório, por meio de artigos científicos da base de dados da biblioteca virtual de saúde (BVS), foram incluídos artigos utilizando recorte de 2013 a 2018, na língua portuguesa, que contemplavam a temática. Artigos que tinham apenas finalidade estética foram excluídos. Resultados: O tratamento com laserterapia não tem contraindicação e pode ser associado a outros tratamentos. O laser pode ser classificado em alta e baixa potência, o primeiro é utilizado para corte, remoção e coagulação do tecido e o segundo é para reparação tecidual. Além da potência outros parâmetros como, dose e tempo, são de suma importância. A radiação emitida pelo laser tem ação anti-inflamatória, cicatrizante, reduz edemas, tem ação analgésica, age na microcirculação, vasodilatação e estimula o trofismo celular. É preciso um olhar clínico e embasado do profissional de Enfermagem, quanto a indicação do tratamento. Ações como, por exemplo, descompressão através de mudança de decúbito, utilização de coberturas adequadas nos curativos, não são dispensáveis, precisa haver uma associação entre as intervenções. Conclusão: A fim de tornar todo o procedimento o mais seguro possível, existe uma padronização para doses e quantidade de vezes a serem repetidas e as situações clínicas que contemplam o uso da laserterapia.