Introdução: O crescimento da população idosa no Brasil é evidente. Esta transição demográfica repercute na saúde e imprime mudanças no perfil de morbidade e mortalidade, com destaque para as Doenças crônicas não degenerativas (DCND) e as quedas. A queda é considerada um fenômeno de grande repercussão na vida do idoso, principalmente no autocuidado, uma vez que pode levar a incapacidade, perda da função, síndrome da imobilidade e até mesmo a morte. Objetivo: Relatar a experiência do cuidado a uma paciente idosa de 82 anos com fratura do 5ª arco costal direito vítima de queda. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência das práticas hospitalares do componente curricular Cuidados de Enfermagem em Saúde do Adulto e Idoso II, do 6º período do curso, no período de setembro de 2018. Resultados: A SAE possibilita a operacionalização do processo de enfermagem (PE), o qual permite ao enfermeiro um raciocínio crítico, para categorizar e analisar os dados do cliente, e assim atender as necessidades individuais do mesmo. A vivência permitiu a realização do PE, com a definição de diagnósticos com base na taxonomia de NANDA 2015 (North American Nursing Diagnosis Association). Dentre as prioridades diagnósticas destacamos: Padrão respiratório ineficaz; Risco de sangramento; Risco de infeção, com os seguintes cuidados de enfermagem instituídos: manter cabeceira do elevada em posição semi Fowler; monitorar sinais vitais; manter paciente aquecido; avaliar estado neurológico, hemodinâmico e respiratório; realizar avaliação vesical e intestinal. Conclusão: Ficou evidente a importância da aplicação da SAE, como instrumento de organização do processo de cuidar, cuja estrutura garante uma melhor qualidade da assistência prestada ao idoso.