INTRODUÇÃO: As tecnologias com aplicação da Realidade Virtual (RV) têm apresentado importante avanço, sendo aplicado em diversos seguimentos. Na área de saúde a RV é encontrada em simuladores cirúrgicos para treinamento e planejamento do período pré-operatório. A aplicabilidade da RV para a enfermagem também está presente, auxiliando a promover qualificação por meio da prática e treinamentos. Além disso, a RV já é divulgada em ambientes extra científicos para o público geral de circulação, nos quais apresentam benefícios na utilização da Terapia de Exposição à Realidade Virtual (TERV) nos diversos contextos, como em tratamento de diversas fobias, ansiedade, analgesia, além do uso na fisioterapia e, inclusive, no treinamento prático com simulação de situações cotidianas aos profissionais da saúde. Por meio dos programas de computador, ou softwares, a TERV se faz real no âmbito da promoção da saúde. A utilização de ambientes virtuais para a provisão do cuidado de saúde tem aumentado, e a cada novo desenvolvimento traz debates sobre o impacto deste no cuidado, na enfermagem e na atuação (prática) de enfermagem. Tais ambientes oferecem oportunidades para ampliar o cuidado e promoção de melhorias na comunicação. Outros acreditam que esses desenvolvimentos ameaçam aspectos da enfermagem que eles matem sagrado. Porém entende-se que, aliado à assistência, a TERV pode gerir o cuidado de saúde. Também sugere-se o comprometimento dos enfermeiros, de modo a auxiliar e conduzir a transformação das práticas em enfermagem. Desse modo, o OBJETIVO Geral é Analisar a aplicabilidade da terapia com Realidade Virtual na atuação da enfermagem; e os Específicos: Identificar a utilidade da Realidade Virtual nos diversos campos da saúde; Identificar a presença da RV no contexto da assistência de enfermagem; Provocar reflexão ao grupo de enfermagem acerca do uso de tal tecnologia. METODOLOGIA: revisão integrativa nas bases de dados PubMed, BVS, Google e SciELO por meio dos DeCS Virtual Reality Exposure Therapy, Virtual Reality, Nursing Care. RESULTADOS: a busca retornou 73 artigos nas bases PubMed, BVS e SciELO e 5 notícias no Google; demais foram excluídos após análise do resumo e do conteúdo. CONCLUI-SE que a TERV é pouco utilizada e abordada no Brasil. Apontam-se reflexões: importância dos métodos não farmacológicos na prevenção e no tratamento, uso na educação, além de promover reflexões à enfermagem acerca de benefícios, malefícios e questões éticas nesse tipo de tratamento.