Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM PROFISSIONAIS DE UMA CRECHE ACERCA DA SÍNDROME MÃO-PÉ-BOCA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
RAFAEL VULCÃO NERY
Autores:
- Ana Caroline de Oliveira Coutinho
- Renata Campos de Sousa Borges
- Daniele Lima dos Anjos Reis
- Milena Coelho Fernandes Caldato
- Kátia Simone Kietzer
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: a educação em saúde pode ser concedida como importante instrumento de prevenção, estando na prática preocupada com as condições de vida do indivíduo e coletividade, propondo-se ao desenvolvimento de melhorias nas condições de saúde da população. Diante disso, entre os agravos de saúde que acometem a realidade de instituições do universo escolar, a Síndrome Mão-Pé-Boca, como é conhecida na comunidade científica, atinge com frequência crianças e adolescentes, porém podendo ocorrer em adultos. Objetivo: descrever a experiência, enquanto acadêmicos de enfermagem, em realizar uma ação educativa em conjunto com a equipe Estratégia Saúde da Família (ESF) em uma creche acometida por um surto da Síndrome Mão-Pé-Boca, no município de Tucuruí, Pará. Metodologia: trata-se de um relato de experiência do tipo descritivo referente a uma intervenção por meio de educação em saúde, realizada na creche Menino Jesus, para profissionais desta instituição de ensino, no município de Tucuruí. Tal estratégia aconteceu, em decorrência de um surto da doença, sendo desenvolvida a partir de uma roda de conversa. Resultados: constatou-se a preocupação de todos que atuam na instituição com a relação ao adoecimento dos seus alunos, além do medo e insegurança relacionados a falta de informações sobre a doença, pois não sabiam como dar explicações aos pais e que medidas adotar para evitar a contaminação. E dentre os questionamentos levantados no decorrer da intervenção, podemos citar que muitos afirmaram, inicialmente, em se tratar da catapora, como é conhecida a varicela, pois seus sintomas são muito semelhantes à doença em questão, levando a associação errônea. Observamos no decorrer da ação outra problemática de acordo com relatos, desta vez, referente a atitude de alguns pais, que não aceitavam o afastamento de seus filhos da escola. Ao final da prática educativa com os profissionais, podemos destacar o feedback positivo que recebemos quanto ao tema apresentado e a maneira como este foi abordado. Conclusão: reiteramos, portanto, o papel fundamental do enfermeiro na realização de ações de educação em saúde com a comunidade, que se encontra muito além da assistência direta ao processo saúde-doença do indivíduo, residindo, principalmente, na sua atuação como educador e profissional qualificado, com conhecimento técnico-científico, capaz de intervir e transformar a realidade, desenvolvendo ações de prevenção e promoção à saúde.