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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
INFECÇÃO EM NEONATOS SOB CUIDADOS INTENSIVOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DAS ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO
Relatoria:
MARIA ELIANE MARTINS OLIVEIRA DA ROCHA
Autores:
  • Aziz Moises Alves da Costa
  • Ana Cláudia de Andrade Rezende
  • Mabel Rodrigues Alves de Sousa
  • Teresa Amélia Carvalho de Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O progresso da Neonatologia tem permitido aos neonatos que nascem com fatores de risco para o óbito neonatal, melhores chances de sobrevida. No entanto, com o avanço das ciências médicas, outros problemas começaram a surgir, entre eles o aumento das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Objetivo: Analisar as evidências científicas e estratégias assistenciais para prevenção de infecção em neonatos sob cuidados intensivos. Metodologia: Estudo de revisão integrativa da literatura realizado mediante consulta nas bases de dados LILACS, BDENF e IBECS via BVS. Para elaboração da questão norteadora da pesquisa foi utilizado o acrônimo PICo, definindo-se neonatos como população, prevenção de infecção como fenômeno de interesse, e unidade de terapia intensiva como contexto. Os termos de busca utilizados foram extraídos do vocabulário de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e os critérios de seleção delimitados foram: estudos primários, publicados no período de 2009 a 2018, sem delimitação de idioma e que retratassem os cuidados e estratégias voltadas para a prevenção de infecção em unidades de terapia intensiva neonatal. Resultados: Foram localizadas 57 produções, sendo que 10 atenderam aos critérios de inclusão. O ano de 2013 teve o maior número de publicações. Em relação às bases de dados, seis foram identificados na LILACS, três na BDENF e um na IBECS. Quanto ao delineamento dos estudos, oito são observacionais descritivos, um estudo de coorte e um estudo caso-controle. Como forma de rastreio, foi analisada a estratégia de intervenção para prevenção de infecção. Discussão: Tem-se como um dos fatores principais que contribuem para a prevenção e controle de infecção, a higienização das mãos, pois esta interrompe a cadeia de transmissão antimicrobiana, diminuindo o índice de infecções, tendo sua eficiência importante impacto nos indicadores de saúde. Também os protocolos de medidas preventivas para uso de cateter central quando realizados na íntegra, juntamente com uso racional de antimicrobianos e desinfecção eficiente de utensílios e superfícies, tem apontado redução dos índices de IRAS. Conclusão: Pode-se inferir que há necessidade de atualização das equipes e implantação de protocolos que direcionem suas práticas, pois há necessidade de uma reflexão contínua, independentemente do tempo de formação e de atuação na prática assistencial, assim como as estratégias para reduzir índices de infecção devem ser implementadas e constantemente revisadas.