Introdução: O termo estresse caracteriza-se por uma situação de mudança que requer do indivíduo uma reação e tomada de decisão, de forma a gerar uma ruptura no equilíbrio do organismo, ou seja, na homeostasia, podendo afetar a pessoa em todas as dimensões humanas .É considerado um processo individual, com alterações sobre a percepção de tensão e manifestações psicopatológicas diversas. Desse modo, as várias situações presentes no ambiente laboral, constantemente citadas pelos docentes como, carga horária excessiva, ritmo de trabalho acelerado, questões financeiras, cobrança e fiscalização frequente da direção e trabalho repetitivo tem se tornado danoso aos profissionais, desencadeando assim quadros de estresse continuo. Objetivos: o presente trabalho tem por objetivo apresentar a relação do aparecimento do estresse com o trabalho realizado pelo enfermeiro docente. Metodologia: a metodologia utilizada foi uma pesquisa exploratória, com abordagem qualitativa, bibliográfica com a utilização de artigos e livros encontrados nas plataformas relevantes como Scielo. Revisão de literatura: A docência é uma atividade intelectual e exige do profissional uma permanente busca por inovação, atribuído pelo avanço técnico científico, tornando assim o mesmo suscetível ao estresse. Além do mais, o docente de Enfermagem também apresenta formação como “enfermeiro”, cuja a finalidade é acompanhar o cliente o que o torna mais suscetível ainda ao estresse, haja vista que pela configuração de sua profissão, que é lidar com situações extremas como a vida e a morte, simultaneamente, no seu cotidiano de trabalho. Conclusão: As atividades apresentadas pelos profissionais docentes de enfermagem desenvolvidas no seu ambiente de trabalho contribuem para o aparecimento de estresse, havendo assim a necessidade de se desenvolver nas instituições de ensino um serviço de saúde que venha a assistir esse profissional para que não haja prejuízo de sua saúde física e mental, nem o comprometimento de sua produtividade.