Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
A SAÚDE DOS ENFERMEIROS QUE VIVENCIAM A RESIDÊNCIA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
Ana Karolyna Ribeiro Santos
Autores:
- Marcelle Rezende Gratos da Costa
- Thaiane Hermógenes Olimpio de Jezus
- Ariane Silva de Oliveira
- Gabriel Silva de Oliveira
- Beatriz Paiva e Silva de Souza
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O enfermeiro tem sido o foco para o trabalho em saúde. Entre as escolhas de aperfeiçoamento, a pós-graduação latu sensu em moldes de residência, é a preferência. Esse programa por ser de dedicação exclusiva e com uma carga horária semanal intensiva, esses profissionais alcançam o esgotamento físico, mental e psíquico, devido as responsabilidades, cobranças e, por ser uma pós-graduação a constante avaliação que são submetidos. Objetivo: analisar a saúde dos profissionais enfermeiros que estão cursando a residência e definir as possíveis consequências na qualidade da saúde deste grupo. Metodologia: é uma revisão integrativa de caráter qualitativo. A pesquisa ocorreu nas bases de dados PubMed e Lilacs, utilizando os descritores: Saúde, Residência e Enfermeiro. A pesquisa ocorreu no mês de julho deste ano. Ao cruzar os descritores com o operador bolleano “and”, foram encontrados um total de 81 estudos, que após uma leitura criteriosa apenas 8 artigos foram selecionados para a realização deste estudo. Resultados: Analisa-se que a população mais acometida dos residentes é do sexo feminino, solteiros e que residem com os responsáveis. Constata-se, também, que a maioria dos residentes sofrem alterações nas três dimensões (Exaustão Emocional, Despersonalização e Realização Profissional), isto ajuda o desenvolvimento de síndromes, como a síndrome de Bournout. Foi encontrado também, alterações laborais nesta população que os fizeram se afastar temporariamente do trabalho. Pode-se destacar as doenças osteomusculares, estresse, ansiedade e infecções bacterianas ou virais. Observa-se que para os residentes no primeiro ano a rotatividade nos setores, a falta do suporte pessoal, a falta ou pouca experiência clínica na residência e alguns outros fatores como pacientes problemáticos podem promover prejuízos e os residentes do segundo ano adquirem mais responsabilidades. A qualidade de vida na saúde dessa população, geralmente, é afetada prejudicialmente recaindo no cotidiano dos mesmos, mudando o seu desempenho e comportamento, tanto físico, mental e emocional. Conclusão: Pode-se analisar que esta população de residentes de enfermagem necessita de mais estudos acerca da sua saúde e do seu desenvolvimento, visto que esses indivíduos prestarão serviços assistenciais a outras pessoas que demandarão de uma atenção integral e, para essa assistência ser efetiva será necessário profissionais com um psíquico, físico e emocional em perfeita homeostase.