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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
A UNIVERSALIDADE DO SUS: EXPERIÊNCIA DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM EM UMA RODOVIÁRIA
Relatoria:
Rafaela Ferreira Mendes Freire
Autores:
  • Yan do Rosario Nunes
  • Tamires Cardozo Diniz
  • Thamires Soares Carneiro
  • Letícia Pinheiro de Christo de Souza
  • Natália Loureiro Rocha
  • Nathany Caroliny Anunciação de Souza
  • Maria Luiza de Oliveira Teixeira
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: De acordo com Vianna (2014) universal é visto como tudo aquilo que é comum a todos. A universalidade no âmbito da saúde é um dos princípios e pilares que norteiam o SUS vigente, com o compromisso de garantir uma assistência integral e universal, em todos os níveis de complexidade. Deste modo, o Brasil, é visto como modelo na assistência a estrangeiros de modo gratuito e igualitário. Objetivos: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicos de Enfermagem no transcorrer do Trabalho de Campo III da EEAN/UFRJ em uma Rodoviária do Rio de Janeiro com orientações de saúde a estrangeiros. Metodologia: O trabalho foi desenvolvido em uma Rodoviária no Centro do Rio de Janeiro por acadêmicos de Enfermagem no período da manhã por aproximadamente dois meses. A ação contou com orientações de temas relevantes para a Saúde Pública, aferição de pressão arterial, medidas antropométricas, glicemia em jejum e entrevista clínica objetivando ampliar a atuação dos acadêmicos com a prática de trabalho do Enfermeiro no contexto da promoção a saúde. Resultados: Durante a ação em saúde, nós enquanto acadêmicos, ficamos susceptíveis a prestar assistência em saúde não somente a brasileiros, mas também a turistas de diversas partes do mundo, principalmente argentinos, que possuíam pouco domínio da língua portuguesa. Muitos inicialmente manifestavam receio por presumir que o acadêmico não iria compreendê-lo, entretanto através de uma escuta qualificada foi possível estabelecer uma linha de cuidado exitosa. Foi possível identificar e sanar dúvidas, instruir sobre unidades de saúde próximas, cuidados básicos de saúde e temas prioritários ao RJ na época, como Gripe e Arboviroses, ressaltando cuidados profiláticos. A ação foi de suma importância, visto que os mesmos relatavam não possuir conhecimento sobre o acesso a saúde no Brasil, temerosos quanto a ser caro financeiramente. Conclusão: A experiência levou os autores a uma reflexão sobre a universalidade do SUS e a necessidade da garantia dessa prerrogativa a turistas que não possuem ciência sobre a realidade de saúde do país de destino. Levando a uma discussão sobre a relevância de ações em pontos estratégicos como rodoviárias e aeroportos instruindo esses indivíduos sobre cuidados básicos de saúde, trabalhando o acolhimento e o vínculo. É fundamental capacitar as equipes de saúde para lidar com diferentes culturas, visando sempre a garantia e defesa da universalidade de acesso ao SUS, independentemente de sua origem.