Introdução: Sabe-se que a enfermagem tem papel fundamental no cuidado de diversas patologias e é importante o aprofundamento científico em laserterapia, a fim de promover o empoderamento dessa opção tecnológica de intervenção nos processos de reparação tecidual. Ressalta-se que o enfermeiro que utiliza o laser de baixa potência deve ser especialista em dermatologia ou estomaterapia, além de precisar ser capacitado em laserterapia através de curso em instituição de reconhecimento nacional. Objetivo: Analisar a produção científica nacional e internacional acerca da utilização da laserterapia e a atuação da enfermagem. Metodologia: Tratou-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de busca SciELO, Lilacs, Pubmed, Bdenf, Conselhos Regionais e Conselho Federal de Enfermagem, referente ao período de janeiro de 2012 a julho de 2019. Metodologia: A questão norteadora desta revisão integrativa foi: Como a laserterapia de baixa potência vem sendo utilizada na atuação de enfermagem? Os critérios de inclusão foram: artigos, pareceres técnicos e resoluções publicados nas bases de busca e disponíveis eletronicamente; publicados no idioma português, inglês e espanhol; trabalhos desenvolvidos por enfermeiros ou que normatizavam o uso do laser pelo enfermeiro e que atenderam à pergunta norteadora. Em relação à utilização das palavras-chaves laser e enfermagem nas bases de buscas, foram localizados 84 artigos científicos, 03 pareceres técnicos e 01 resolução. Foram utilizados 5 artigos científicos, 03 pareceres técnicos e 01 resolução. Quatro trabalhos abordavam a utilização do laser de baixa potência para a cicatrização de feridas, sendo um relato de experiência, um relato de caso, um estudo experimental randomizado e uma revisão bibliográfica. Um trabalho era de revisão integrativa e abordava a laserterapia no tratamento de lesões orais e cutâneas por enfermeiros. Os Conselhos Regionais de Enfermagem de São Paulo e Distrito Federal e Conselho Federal de Enfermagem emitiram pareceres favoráveis ao uso do laser de baixa potência para a cicatrização de feridas, tratamento de mucosite oral e lesões mamilares pelos enfermeiros. Conclusão: Embora o Conselho Federal de Enfermagem tenha aprovado a utilização da laserterpia para tratamento de lesões cutâneas e orais, enfatiza-se a necessidade dos enfermeiros se capacitarem em laserterapia, visando ao tratamento de lesões, pois o laser de baixa potência representa um tratamento promissor para acelerar o reparo tecidual.