Introdução: A adolescência representa um período de grande vulnerabilidade às IST’s (Infecções sexualmente transmissíveis), uma vez que a procura por novas experiências e o início de uma vida sexual precoce e de forma desprotegida devido à falta de informação levam os adolescentes a situação de risco. Em agosto de 2019, a secretaria de saúde falou em declarar epidemia de HIV e sífilis no estado do Tocantins que atingia principalmente os mais jovens de até 24 anos. A enfermagem é responsável por promover e educar em saúde uma vez que dados da Organização Mundial de Saúde estima que 1 milhão de pessoas são contaminadas por uma IST diariamente. Objetivos: Analisar e compreender a atuação da enfermagem na educação em saúde do adolescente visando a prevenção contra IST’s. Metodologia: Este trabalho é de natureza revisional qualitativo. Pesquisa bibliográfica com artigos científicos presentes nas bases: Scielo, BVS e revistas cientificas de enfermagem entre os anos 2008 a 2018. Resultados: Um estudo realizado em 2017 no Maranhão demonstrou que as principais fontes de informação sobre sexualidade utilizadas por adolescentes são amigas, mãe e parceiro sexual sucessivamente. O estudo apontou que 19% das entrevistadas acreditava que não usar os sanitários públicos é uma das formas de prevenção da AIDS e 6,2% acreditava que a referida doença possa ser transmitida pela picada de insetos. Os principais desafios encontrados pelos profissionais de saúde são a adequação da linguagem e a forma de atuação. Em 2018, na Universidade Federal do Rio de Janeiro foi produzido um vídeo direcionado à orientação de adolescentes sobre o contágio de infecções por HPV que adequou o conteúdo técnico a uma linguagem audiovisual e dinâmica adequada ao público. Devido a desinformação as IST’s podem ser adquiridas e deixar sequelas como infertilidade, gravidez ectópica ou câncer genital em ambos os sexos. Conclusão: Portanto, é fundamental o papel do enfermeiro como educador em saúde sexual, pois a enfermagem inserida nesse contexto auxilia na prevenção de IST’s e gravidez indesejada, entre outras necessidades desse público em específico. O adolescente é objeto de estudo para artigos científicos que possam influenciar positivamente na construção de um melhor atendimento que previna e promova saúde.