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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
Qualidade de vida em pacientes hospitalizados
Relatoria:
Letícia Katiane Martins
Autores:
  • Carolina Pasinatto
  • Mariane Comparin
  • Ana Paula Appel
  • Pamela Regina dos Santos
  • Emanuele Finkler
  • Tarcísio V. A. Lordani
  • Ariana R. S. Carvalho
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A percepção dos indivíduos sobre sua Qualidade de vida (QV) influencia sua inserção no sistema em que vive e impacta diretamente em sua saúde. Objetivo: identificar a qualidade de vida dos pacientes internados em uma unidade de clínica médica e cirúrgica de um hospital de ensino. Método: Estudo exploratório, descritivo, transversal, realizado em hospital universitário público no interior do Paraná, nos meses de abril de 2018 e janeiro de 2019, por meio de entrevistas individuais, por amostragem sistematizada, com dados clínicos coletados nos prontuários. Utilizou-se instrumento de caracterização sociodemográfica e clínica construído e validado (face e conteúdo), além do WHOQOL-Bref para avaliar a QV, sendo que os maiores valores indicam melhor QV. Foram atendidas às normativas da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Análises descritivas das variáveis de caracterização dos participantes e WHOQOL-bref foram realizadas pelo programa Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS) version 23.0 e XLStat (2017), assumindo um nível de significância de 5%. A amostra foi calculada por meio do G-power. Resultados: Dentre os 132 indivíduos houve predominância de homens (55,3%), idade média de 49,5 anos; casados/união consensual (63%); católicos (72%); pele branca (72,7%); residem com 2,7 pessoas na mesma casa, em média. Escolaridade média de 7,0 anos de estudo, variando de 1 a 17 anos; 52,9% ativos em alguma ocupação. Permaneceram, em média, 7,94 dias hospitalizados, devido, predominantemente, por causas gastrintestinais (41,7%), seguida de causas cardiológicas (13,6%). Escores da QV (WHOQOL-Bref) indicaram o domínio Relações Sociais com maior pontuação (Média=72,6) e o domínio Físico com pior avaliação (Média=56,1). Houve diferença estatística entre os indivíduos que foram internados pela primeira vez e os que não foram, tendo estes últimos exibido menor escore médio no domínio Físico (p=0,043). Conclusões: Identificou-se que os fatores físicos do indivíduo impactam negativamente na sua QV, enquanto as relações sociais (apoio social) e psicológico impactam positivamente. É fundamental que a enfermagem reconheça e compreenda sua ação voltada à QV do sujeito e a forma como ele se vê inserido, auxiliando no processo de enfermagem e planejamento de cuidados.