Introdução: Segundo a definição do Ministério da Saúde, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) constituem em “instituições acolhedoras de pacientes transtornados mentalmente, estimulam a integração social e familiar, apoiam iniciativas de autonomia, com atendimento médico e psicológico”, substituindo as internações nos manicômios pelo atendimento aberto na comunidade, tendo como objetivo a reinserção social dos portadores de sofrimento psíquico, devolvendo-lhes o convívio com seus pares, familiares e demais membros da sociedade, bem como a ocupação cidadã dos espaços sociais. Objetivo: Interpretar como ocorre a reinserção através do CAPS. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa desenvolvida a partir das bases de dados SiCelo, BVS e ScienceDirect, em agosto de 2019, sendo selecionado então 12 artigos, nos idiomas português, inglês e espanhol. Resultados: Através da análise da pesquisa, foi observada que o CAPS tem emergido em destaque para a estratégia de transformação do modelo asilar da assistência à saúde mental, assumindo então um papel de articulador que aproxima questões relativas à saúde coletiva e a saúde mental. Através dele os direitos dos usuários são garantidos, além de gerar a ampliação da reintegração do usuário para a sociedade. Mediante o atendimento individual e de forma singular é aplicado uma terapia particular de acordo com o biopsicossocial do usuário, o envolvendo, assim como os familiares de forma que busquem a superação do transtorno mental ao qual está sujeito. É realizado então, um acompanhamento clínico, e sua reinserção social surge mediante o desenvolvimento de projetos terapêutico, como o acesso ao trabalho, lazer e exercícios dos direitos civis. Conclusão: O CAPS atualmente é fundamental para a saúde mental, sendo um meio para a reestruturação do indivíduo que apresenta um transtorno mental, através das atividades desenvolvidas nele o usuário tem a oportunidade de criar um fortalecimento com laços familiares e comunitários. A reinserção social inclui quebrar preconceitos, considerar o usuário de forma holística, o incorporando no meio social promovendo então um novo olhar social referente ao usuário da rede de saúde mental.