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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
AUSÊNCIA DA FAMÍLIA E A DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Cleide Danielle Britz Escobar
Autores:
  • MARIA CLARA PEREIRA LEITE
  • LHAYS EMILLY DA SILVA MORAES
  • CAROLINE DA SILVA DOLCI
  • RALLINI DIANI DA SILVA RODRIGUES
  • THAIS NAYARA SOARES PEREIRA
  • ANDRESSA PEREIRA RONN
  • RONDINELE AMARAL DA SILVA
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O crescimento acelerado da população idosa vem causando consequências que implicam nos cuidados prestados aos idosos. As dificuldades nos relacionamentos interpessoais no meio familiar induzem ao encaminhamento do idoso para as instituições de longa permanência. Essa mudança pode gerar sentimentos como: desprezo, solidão, perda da autonomia, identidade e liberdade. Nesta perspectiva o idoso torna-se vulnerável ao sofrimento mental, impactando no aumento dos índices de depressão. OBJETIVO: Relatar a experiência sobre os impactos da ausência da família em idosos institucionalizados. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por acadêmicas de enfermagem derivado da prática curricular da disciplina de Assistência de Enfermagem na Saúde do Idoso realizada em uma Instituição de longa permanência para idosos, situada no município de Tangará da Serra - MT. RESULTADOS: Durante as práticas realizadas na instituição, os moradores foram bem receptivos e observamos a carência por atenção.Com o decorrer do campo prático, era possível considerar o risco de depressão nos idosos, pois a ausência do convívio familiar torna-se fator de risco podendo levar ao comprometimento mental. As mudanças que os idosos estão expostos, como as perdas, a institucionalização e a dependência de terceiros para realizar tarefas simples do dia a dia, podem estar correlacionados com o sofrimento psíquico. Apesar do apoio da equipe multidisciplinar presente na instituição, é notório o sentimento de solidão vivenciado pelos idosos, sendo este um forte indicativo para o desenvolvimento de depressão para esse grupo-alvo. CONCLUSÃO: É de suma importância a realização de atividades e ações que estimulem a participação familiar, com o objetivo de impedir o sofrimento mental e o isolamento, além da necessidade de implantar um programa de educação continuada para os profissionais com intuito de capacitá-los, visando o reconhecimento precoce de vestígios depressivos. Frente a isso, as instituições de longa permanência devem ter um cuidado especial com os idosos, oferecendo serviços especializados, promovendo interações sociais, visando à melhoria da qualidade de vida da população idosa institucionalizada e favorecendo o envelhecimento ativo.