INTRODUÇÃO: A dor durante o momento parturitivo associa-se a fatores fisiológicos que preparam o corpo materno para o nascimento do bebê. Nesse contexto, os profissionais da saúde precisam conhecer os mecanismos do trabalho de parto e prestar uma assistência humanizada, incentivando o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor. OBJETIVO: Identificar na literatura científica os métodos não farmacológicos utilizados para alívio da dor em mulheres parturientes. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada em agosto de 2019, nas bases de dados indexadas na Biblioteca Virtual em Saúde, com os descritores: “gestantes”, “dor” e “trabalho de parto”, e o operador booleano “and”. Foram localizadas 117 publicações. Aplicou-se os critérios de inclusão: documentos publicados eletronicamente e na íntegra, nos últimos cinco anos, e nos idiomas português (Brasil), inglês e espanhol. Foram excluídas teses, monografias e dissertações. Após a aplicação dos critérios encontrou-se 31 publicações. Com a leitura dos títulos e resumo, permaneceram apenas os documentos que abordavam o tema investigado, totalizando 8 artigos, os quais foram submetidos a análise descritiva. Todas a normas éticas para a pesquisa científica foram respeitadas. RESULTADOS: A revisão indicou o uso métodos não farmacológicos mais utilizados: exercícios respiratórios, utilização da bola suíça, deambulação, exercícios de relaxamento, banhos de aspersão e massagens. Cada método possui sua ação específica, melhorando os níveis de saturação sanguínea materna, induzindo a vasodilatação periférica, o relaxamento muscular e a diminuição da dor. Os estudos apontam a associação de dois ou mais métodos não farmacológicos, na promoção da tranquilidade, conforto e redução da ansiedade. CONCLUSÃO: A utilização de métodos não farmacológicos contribui para a oferta de cuidados obstétricos humanizados. Estes melhoram o vínculo entre o profissional-parturiente e minimiza o estresse, a dor e os sentimentos negativos durante o momento parturitivo. Enfatiza-se a importância da discussão de práticas obstétricas complementares na literatura científica e de sua ampliação no cenário assistencial.