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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE EM PRONTO ATENDIMENTO: CONTRIBUIÇÕES DA ENFERMAGEM PARA PRÁTICA SEGURA
Relatoria:
DILZILENE CUNHA SIVIRINO FARIAS
Autores:
  • Aline dos Santos Gago
  • Leila Massaroni
  • Maria Julia Marx Oliveira
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A identificação correta do paciente está entre as seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde em parceria com a Joint Commission International (JCI) para evitar Eventos Adversos Relacionados à Assistência à Saúde. As legislações brasileiras definem ações direcionadas à segurança do cuidado em todos os ambientes de saúde incluindo os serviços de urgências e emergências. Considera-se o cenário de pronto atendimento como ambiente crítico e de riscos potenciais aos pacientes, frente às características do atendimento e gravidade dos casos clínicos. A equipe de enfermagem tem papel importante de minimizar riscos ao seguir protocolos como norteador de suas condutas. Objetivo: Descrever intervenções planejadas e desenvolvidas por enfermeiras inseridas numa equipe multiprofissional para implantação do protocolo de identificação de pacientes num pronto atendimento da região metropolitana de Vitória-ES. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a participação da enfermagem na implantação do protocolo de identificação de pacientes que aguardam transferência para leito hospitalar em um Pronto Atendimento, ocorrida entre Abril a Novembro de 2017, após discussão sobre Segurança do Paciente, em equipe multiprofissional incluindo cinco profissionais de enfermagem, sentiu-se necessidade de implantar o protocolo de identificação. Resultados: Foi elaborado um plano de intervenção por duas enfermeiras e uma farmacêutica para padronizar a identificação de leitos realizada pela equipe de enfermagem. Feito diagnóstico do processo de identificação e apresentado a equipe. Após constatação da não padronização, escolhido pela equipe três identificadores padrão dentre os recomendados pelo protocolo ministerial. Elaborado formulário de identificação padronizado. Construído protocolo para identificação de leito e validado com os profissionais do serviço em 06 grupos de capacitação. Realizado Monitoramento da atividade após intervenções, constatado no período avaliado 97% de conformidade quanto à identificação realizada, destas 89% de identificação com os indicadores padronizados. Conclusão: Conclui-se que a enfermagem esteve envolvida em todo o processo de implantação do protocolo, identificando as próprias fragilidades e propondo melhorias. Apesar de ser uma atividade simples a identificação correta é indispensável para o cuidado seguro e neste cenário a enfermagem tem um papel fundamental.