Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
AVALIAÇÃO EXTERNA DO PMAQ: COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIAS SOBRE O PROCESSO DE PLANEJAMENTO
Relatoria:
RAQUEL DE LIMA SOEIRO GARRITANO
Autores:
- Livia Mendes Mesquita
- Geilsa Soraia Cavalcanti Valente
Modalidade:
Pôster
Área:
Políticas Públicas, Educação e Gestão
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Objetivo: relatar a experiência no processo de planejamento e organização para a avaliação do PMAQ através do desenvolvimento de uma metodologia ativa e participativa. Método: Estudo descritivo, tipo relato de experiência sobre o processo de planejamento para a avaliação externa do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica. Foram realizadas oficinas de sensibilização através de técnicas participativas em todas as 26 unidades de saúde de uma Área Programática do Município do Rio de Janeiro com as equipes da Estratégia Saúde da Família. Os facilitadores das atividades foram os apoiadores institucionais da área, totalizando uma quantidade de 29 profissionais envolvidos, o que permitiu uma discussão baseada na realidade vivenciada pelos serviços e a reflexão, o diálogo e o desenvolvimento de propostas para os problemas identificados. Ao total, foram realizadas 34 oficinas de setembro de 2015 a agosto de 2017. Foram homologadas 109 ESF, 30ESB e 12 NASF para participar do processo de certificação do PMAQ na AP. Um dos objetivos das oficinas era trabalhar questões pautadas na realidade local das equipes e proporcionar mudanças nas práticas de saúde e no processo de trabalho, visando à melhoria na qualidade do atendimento aos usuários. Resultados: através da sensibilização e estruturação das equipes para a avaliação referente ao 3º Ciclo do PMAQ, pode-se perceber que as ações desenvolvidas despertaram os profissionais para uma consciência crítica no que se refere aos momentos autoavaliativos, possibilitando uma reflexão mais abrangente da própria prática e do próprio processo de trabalho. Conclusão: O PMAQ configura-se como um dispositivo que permite empoderar os trabalhadores para que estes possam rediscutir o processo de trabalho e construir novas possibilidades do fazer na Atenção Básica, visando a melhoria da qualidade da assistência. A estruturação para um processo de avaliação demanda a participação ativa dos sujeitos envolvidos, já que estes conhecem a realidade do território e todos os aspectos que influenciam no processo saúde-doença dessa população. A estratégia de sensibilização adotada pela Coordenação de Área através da realização de oficinas foi importante para o sucesso da avaliação, com relatos positivos por parte de gestores e profissionais de saúde.