Anais - 22º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERÍSTICAS DA SÍNDROME DE CUSHING: UMA PATOLOGIA RARA
Relatoria:
Kamila Schmidt
Autores:
- Jiovana Parra
- Geovanna Poli Correia
- Andriéli Celarius
- Mayara Telman Martchuk
- Rafaella Lima Hurko
- Thainá Lima Hurko
- Rafaela Sterza da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Tecnologias, Pesquisa, Cuidado e Cidadania
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A Síndrome de Cushing (SC) é desencadeada pelo alto nível de cortisol na corrente sanguínea por longos períodos de tempo. Por ser uma patologia de incidência rara, objetivou-se aprofundar os conhecimentos acerca do tema, verificando suas características, a razão de sua origem e as consequências causadas ao paciente. Além disso, buscaram-se tratamentos alternativos, pois, se não tratada, a SC apresenta altos índices de morbimortalidade. Por meio de uma pesquisa descritiva em forma de revisão bibliográfica, constatou-se que essa síndrome ocorre devido ao excesso de corticosteroides exógenos provenientes de algumas medicações anti-inflamatórias. Os sinais e sintomas envolvem: obesidade centrípeta, a face fica conhecida como “lua-cheia” devido à vermelhidão e aos depósitos de gordura, os braços e pernas apresentam-se mais finos e há desgaste muscular e fraqueza. A pele se torna fina, atrófica, com má cicatrização e possui facilidade para formar hematomas. Ademais, estrias violáceas podem surgir no abdome, coxas e braços. Os pacientes apresentam cansaço, insônia, irritabilidade e distúrbios mentais. Nas mulheres é comum ocorrer alterações na voz, no ciclo menstrual, hirsutismo, queda de cabelo e redução das mamas. A maioria dos pacientes desenvolve hipertensão e intolerância à glicose, podendo levar à diabetes. A cessação do crescimento linear é característica em crianças. Sendo assim, o diagnóstico precoce é de suma importância para que o tratamento seja efetivo. Para tanto, o médico deve submeter o paciente a duas etapas: confirmação do estado de hipercortisolemia e identificação da causa da mesma. Tais fases incluem: análise do histórico clínico, exame físico, testes hormonais e exames de imagem. O tratamento depende da causa. Quando desencadeada por medicação, esta deverá ser substituída ou ter sua dosagem diminuída. Caso seja causada pelo próprio organismo, o tratamento pode incluir medicação oral, intervenção cirúrgica, radiação ou uma combinação desses. Frente à raridade e complexidade da SC, faz-se necessário o desenvolvimento de estudos mais detalhados a respeito da patogenia, bem como a descoberta de tratamentos alternativos que auxiliem na terapêutica dos pacientes, melhorando assim, sua qualidade de vida.