INTRODUÇÃO: a educação em saúde é de extrema importância no ambiente escolar, pois são incentivadoras de práticas de vida saudáveis, através da troca de conhecimentos e discussões sobre variadas problemáticas. OBJETIVO: compartilhar e refletir sobre a experiência de acadêmicos de enfermagem na promoção em saúde à escolares. METODOLOGIA: estudo descritivo, de caráter qualitativo, do tipo relato de experiência. A atividade foi destinada a 20 escolares de 5 a 7 anos, realizada em uma escola pública de ensino, com o intuito de proporcionar aos discentes aproximação da realidade do escolar, aliando estratégias lúdicas de educação em saúde com a temática “higiene pessoal”, abordando noções de higiene corporal, bucal e alimentar. Adotou-se três momentos estratégicos: 1) Definição do tema e metodologia com colaboração do coordenador da instituição, na captação das necessidades das crianças e utilização de recurso audiovisual (música e vídeo), fantoches e roda de conversa como tecnologias de comunicação a serem empregadas. 2) Elaboração do plano de atividades e confecção dos materiais como cenários coloridos, fantoches e kits de higiene pessoal. 3) Execução das atividades, que iniciou com a amostra de vídeo educativo sobre higiene corporal, posteriormente, palestra com fantoches e distribuição de brindes. RESULTADOS: o ambiente escolar é um local favorável à propagação de várias doenças infecciosas próprias da infância, cuja incidência é determinada por hábitos de higiene. Nesse contexto, a atividade proporcionou reflexões acerca de hábitos que possam acarretar consequências negativas a saúde da criança. Observou-se que a metodologia utilizada foi eficaz, pois a combinação do lúdico e do imaginário possibilitou maior compreensão e fixação dos conteúdos repassados às crianças. Percebeu-se o envolvimento do público alvo, de modo especial durante a palestra, através de feedback com perguntas e respostas. Essa interação permitiu maior aproximação das crianças com os acadêmicos de enfermagem. Vale destacar que o trabalho com crianças demanda esforços e criatividade, pois os mesmos apresentam necessidades e formas de assimilação diferentes entre si, exigindo do profissional de saúde metodologias ativas. CONCLUSÃO: identifica-se a necessidade de educação em saúde voltada ao público infantil de forma mais compreensiva, capaz de sensibilizar, gerar interesse e motivação, devendo o profissional ficar atento às diversas formas de abordagem direcionadas ao referido público.