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Anais - 22º CBCENF

Resumo

Título:
DISCUSSÃO SOBRE O CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM POR MEIO DE UM JOGO DE TABULEIRO
Relatoria:
GISELE BASSO ZANLORENZI
Autores:
  • Indiara Sartori Dalmolin
  • Deliziê Martins
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Ética, Legislação e Trabalho
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A Enfermagem assiste ao ser humano no processo saúde-doença, executando suas ações livre de danos decorrentes de imperícia, negligência e/ou imprudência, cumprindo os princípios éticos/legais da profissão. O código de ética dos profissionais de enfermagem (CEPE) promove segurança ao procedimento técnico, aos pacientes, responsabilidade profissional, respaldo judicial, padronização das ações e fundamenta a assistência. Objetivo: Discutir o CEPE com os profissionais de enfermagem, a partir de situações-problema do processo de trabalho, estimulando a aplicabilidade da ética no cotidiano assistencial. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, sobre a realização de um jogo de tabuleiro, com profissionais de um hospital da região sul do Brasil. O jogo foi realizado em maio de 2019, com 29 profissionais. A atividade foi promovida pelo Departamento de Fiscalização do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (COREN-PR) e constituiu-se de três etapas: I) questionário pré jogo; II) jogo; e III) questionário pós-jogo. O jogo contemplou perguntas envolvendo questões éticas e atividades práticas para a promoção da saúde física e mental. Para a análise dos dados utilizou-se estatística descritiva. Resultados: Dos 21 questionários respondidos, quatro correspondem a enfermeiros e 17 a auxiliares e técnicos. A faixa etária ficou entre 28 e 66 anos. Quanto ao tempo de atuação na instituição, variou de três meses a 15 anos. Referente ao grau de satisfação profissional, a média ficou em 8,0. No que diz respeito ao grau de conhecimento do CEPE anterior a atividade, a média foi de 6,4 e posterior de 8,1. Quanto ao grau de satisfação com a atividade, a média foi de 9,2. Em se tratando do grau de indicação, a média foi de 9,4. Sobre atividades que os participantes acham pertinente para o COREN-PR desenvolver foi enfatizado: atendimento nas instituições, rodas de conversa, palestras, cursos e atividades lúdicas. Conclusão: Os dados evidenciaram aumento de 1,7 na média de conhecimento sobre o CEPE, mesmo se tratando de uma atividade isolada. Ressalta-se que com a extensão desta proposta a número superior de profissionais, os resultados podem ter impacto maior na aplicabilidade do CEPE no processo de trabalho. Além disso, constatou-se grau de satisfação e indicação da atividade superior a 9,0. Dessa forma, a metodologia utilizada foi efetiva para a discussão do CEPE atrelando-o ao cotidiano assistencial.